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sexta-feira, 20 de junho de 2008

A SABEDORIA DO JOVEM

Certamente que a história (real ou não, não interessa) já é conhecida mas não resisto a publicá-la. Mensagem que me chegou através de uma colega e Amiga do Porto e que muito estimo. Porque é inofensiva e traduz bem o que encontramos na Escola, o que permite outras importantíssimas leituras para além do humor que a história encerra, aqui fica, esperando uma boa gargalhada final e uma articulação com as assimetrias sociais:
Numa escola, onde há alunos de vários estratos sociais, durante uma aula de Português, a professora perguntou: - Qual o significado da palavra ÓBVIO?
Cátia Vanessa, uma das alunas mais aplicadas da turma, sempre muito bem vestida, ar de menina bem, respondeu:
- Senhora professora, hoje acordei bem cedo, ao nascer do sol, depois de uma óptima noite de sono no conforto do meu quarto. Desci a enorme escadaria da minha vivenda e fui à copa onde tomei o pequeno-almoço. Depois de me deliciar com as mais apetitosas iguarias fui até a janela que dá para o jardim. Vi a porta da garagem aberta e que lá se encontrava guardado o FERRARI do meu pai. Pensei cá com os meus botões: 'É ÓBVIO que o papá foi trabalhar de Mercedes'.
Luis Cláudio, aluno de família classe média, não quis ficar atrás e disse:
- Professora, hoje não dormi nada bem porque o meu colchão é um bocado duro, mas apesar disso ainda consegui dormir. Tinha ligado o despertador e por isso acordei a horas. Levantei-me cheio de sono, comi um pão torrado com manteiga e tomei café com leite. Quando saí para a escola vi o Fiat UNO do meu pai parado na garagem. Disse cá pra comigo: 'É ÓBVIO que o pai não devia ter gasolina e foi trabalhar de autocarro'.
Embalado na conversa, Geofredo Motumba Júnior também quis responder:
- Féssora, hoje eu quasi num dormiu porqui houve cunfusão lá nos meu rua, com tiro e tudo. Só acordei di manha porque estava a esmorrer di fome, mas num havia nada pra comer lá nos casa. Espreitei pela janela e viu os minha vó vistido cum os camisola dus Porto e cos jornal dibaixo dus braço e aí eu pensou: 'É ÓBVIO qui vai cágá. Num sabi ler!!!...

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