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sexta-feira, 12 de setembro de 2008

ANALFABETISMO (III)

A resposta ao Director Regional de Educação já vai a caminho. Resolveu baralhar e até ofender, tal como a hierarquia a que pertence costuma fazer. Fica-lhe mal, muito mal. É triste verificar a existência de pessoas que, episodicamente, tendo funções governativas não sabem conviver com a análise e até mesmo com a crítica. Comigo, porque a minha coluna não é de plasticina e porque prezo muito as minhas convicções e coerência, vão-me ter sempre à perna, simplesmente porque, humildemente, leio, procuro analisar e propor aquilo que julgo ser o melhor para a minha Região. Não critico por criticar e, neste pressuposto, aceito a opinião dos outros no quadro dos contributos para a reflexão. A contrária é que não tem sido verdadeira.
Ademais, na minha vida, em matéria de política educativa, não decorei frases feitas, do tipo, "a culpa é da cegonha", "razão e coração", "não há bons e maus caminhos... há caminhos". Dentro das minhas limitações académicas e profissionais (e são muitas), tento actualizar-me e produzir pensamento, embora isso custe ao poder. O problema não é meu. O problema é do poder que se julga imaculado, detentor da verdade absoluta, que abomina quem tem uma opinião diferente, quem desestabiliza a paz podre e quem toca na ferida. Ficam logo assanhados e com o desejo de espezinhar na primeira curva. A mim, podem estar certos, que não vou permitir que o façam. Felizmente, na minha vida profissional não tenho rabos de palha. Orgulho-me do que fiz, da amizade que me une a muitos alunos, a Colegas e Direcções Executivas.
Relativamente ao analfabetismo, o assunto não fica por aqui. Voltarei a escrever e a dar público testemunho das preocupações que tenho, custe o que custar e incomode ou não o Director Regional de Educação.

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