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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

REFLECTIR A EDUCAÇÃO (I)

"(...) Sustentar modelos organizativos em que os alunos não sejam separados pelas suas características económicas, sócio-culturais ou pelo seu aproveitamento ou processo de aprendizagem, não implica que o nível do ensino baixe. Pressupõe tão só, que se criem na escola e na sala de aula oportunidades para que cada aluno progrida à (máxima ou melhor) velocidade a que pode. Retomando a analogia com a Saúde, um sistema saudável não é aquele que investe um máximo de recursos para que uma minoria de cidadãos tenham saúde e longevidade; é, pelo contrário, o que consegue dispensar a todos, os cuidados de saúde necessários (e de boa qualidade). O problema é se pensamos que, se tratarmos alguns muito bem, temos forçosamente que abandonar a maioria à sua sorte. No Reino Unido diz-se "Every child matters" e nós não podemos deixar que em nome da "qualidade" se desviem recursos para alguns que deveriam ser usados para promover a educação de todos. Baixar o nível não é opção mas também não é opção desistir de um aluno só porque ele apresenta eventuais dificuldades".
David Rodrigues, Jornal A Página da Educação, Agosto/Setembro 2008, página 12.
Como andam errados os governantes da Madeira!

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