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sábado, 29 de novembro de 2008

SOMOS POUCOS MAS NÃO SOMOS PEQUENOS DE ALMA

Encontro-me fora da Região e, portanto, sem grande disponibilidade para manter este espaço de comunicação e de diálogo. No entanto, li três notícias no DN de hoje e recebi uma mensagem que me encheu um pouco a alma. Vou, primeiro, à mensagem. Escreveu-me uma distinta professora universitária a qual a páginas tantas de um seu comentário relativamente ao sistema educativo sublinhou: "Somos poucos mas não somos pequenos de alma". É verdade. Às vezes dou comigo a pensar se valerá a pena continuar a divulgar o que se estuda. Parece que nada produz eco. E sabe bem quando damos conta que há gente ao nosso lado, que há gente que investiga, gente com outras competências que não as minhas que reconhece que há outros caminhos. No essencial que não há verdades absolutas e que na política, cada vez mais, se torna necessário estar de espírito aberto e, com humildade, saber dialogar e concertar esforços no sentido da excelência.
Por outro lado, três notícias, uma vez cruzadas, podem constituir a síntese do dia político:
1ª O Dr. António Loja, num debate organizado pelo PS, considerou "esta Autonomia uma fantochada".
2ª A Assembleia Municipal da Ponta do Sol, despachou, em dez minutos, a agenda de trabalhos na qual constavam quatro pontos.
3º Em cinco minutos foram suficientes para que a comissão especializada de Política Geral e Juventude emitisse um parecer sobre o Plano de Investimentos e Orçamento para 2009. Face a um documento extraordinariamente importante, a Comissão resolveu a questão no pressuposto de António Oliveira Salazar: a juventude não precisa de pensar porque há quem pense por ela!
Ora bem, trata-se, de facto, de uma Autonomia de credibilidade discutível e de um sistema político que por força de uma esmagadora maioria não dá sinais de aprender com o passado recente. Até quando?
Como dizia a Professora universitária... "somos poucos mas não somos pequenos de alma". Um dia tudo isto será posto em causa.

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