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domingo, 29 de março de 2009

QUE ESCLARECIDA ANÁLISE...

Vale a pena ler o texto do Jornalista Luís Calisto no DN de hoje. Parabéns ao Diário e ao distinto Jornalista madeirense.
"(...) Há empresas que fecham as portas por causa de dívidas oficiais. O governo regional, como se viu esta semana, traz de Lisboa licenças de empréstimos para resolver tais problemas. Depois, o povo vem a saber que os 25 milhões pagos pelo governo regional contemplaram os grupos e os empresários do costume. Com o estafado argumento de que a origem do dinheiro não permite outros destinatários. E assim, por fatalidade dos infernos, a arraia-miúda fica invariavelmente 'a apitar'. O cidadão não tem qualquer responsabilidade na louca aplicação dos milhões e milhões de contos que Bruxelas mandou para cá nos primeiros anos de engodo europeu. A responsabilidade está bem à vista: cabe a quem montou o sistema fomentador de novos-ricos, a quem se rodeou de uma horda clientelar treinada para blindar as vitórias nas urnas, a quem arrasou a Madeira com um desenvolvimentismo eleiçoeiro e delapidou o pouco que tínhamos à conta de uma cimentização selvagem mas lucrativa".
Nota:
Acabo de escutar as declarações do Senhor Presidente do Governo Regional. Falou de "um bando" que governa Portugal. Duas interrogações pairaram na minha consciência: 1ª como podem os professores educar os alunos nas escolas?; 2ª não há ninguém que, ofendido, ponha este senhor na ordem?

2 comentários:

Gilberto Teles disse...

Caro Dr. Escórcio, sobre o artigo do colunista referido, subscrevo na íntegra os seus elogios!
Sobre os pontos que coloca no seu post para reflexão, apenas dizer o seguinte: não se pode dar aquilo que não se tem ou nunca se quis aprender a ter. Somente o povo é que pode provocar um arrepio na espinha a "esse senhor", só que o trabalho de alternativa, leia-se oposição, de esclarecimento sobre a verdade, tem de ser mais eficaz e menos promiscuo.

André Escórcio disse...

Caríssimo,
Obrigado pelo seu comentário.
Tem toda a razão. Todavia, se tiver paciência, leia, amanhã, o eu artigo de opinião no DN-M. O que não significa que não tenhamos de trabalhar muito mais.