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quarta-feira, 1 de abril de 2009

JORNADAS PARLAMENTARES (III): PRIORIDADE AO EMPREGO E À PROTECÇÃO SOCIAL

O Presidente do Governo Regional da Madeira devia de estar sentado na primeira fila e ouvir a excelente intervenção política do Primeiro-Ministro Engº José Sócrates. Sem ofensas a ninguém, sem insultos, sem atirar para os outros responsabilidades suas, sereno, com as palavras certas, enfim, um discurso político de quem o sabe ser.
Pode-se aqui e ali discordar, pode-se ter uma opinião diferente sobre várias matérias (eu tenho muitas, confesso) mas a elegância do discurso nada tem a ver com situações discursivas a que assisto quase todos os dias na nossa terra. No meio de centenas de pessoas, deputados, autarcas e convidados, tive a todo o momento presente a comparação com a afronta, a má educação e o insulto que caracteriza o discurso político na Madeira.
O Secretário-Geral do PS no final das Jornadas Parlamentares subordinada ao tema “Prioridade ao Emprego e à Protecção Social” preferiu elencar dez opções políticas do governo carregadas de significado social:
1ª A baixa no preço de 4.000 medicamentos que significa uma poupança para os portugueses de 726 milhões de euros. Neste aspecto falou da passagem, em quatro anos, de 8 para 19% de crescimento nos genéricos;
2ª O Complemento Solidário para Idosos, instrumento poderoso para atenuar a pobreza de 200.000 portugueses;
3ª O apoio pré-natal. Dirão, alguns, que é pouco. É certo que é pouco mas é muito para quem dele precisa, sublinhou José Sócrates;
4ª O Salário Mínimo que cresceu 20% nos últimos 4 anos;
5ª O Abono de Família, uma das prestações mais importantes que cresceu 25% nos últimos quatro anos. Tratou-se do maior aumento de sempre conjugado com o 13º mês desta prestação social;
6ª A Acção Social Escolar, baseado nos escalões do abono de família, e que veio a beneficiar milhares de alunos e suas famílias;
7ª O investimento em equipamentos sociais, encontrando-se, em curso, cerca de 500 novos equipamentos;
8ª A rede de cuidados continuados, com o aumento de 5.000 camas e com a estimativa de 8.000 até ao final do ano, possibilitando aos idosos mais autonomia, através das unidades de apoio na doença;
9ª O apoio à parentalidade, onde a licença passou de cinco para dez dias de licença, acrescido de mais um mês caso o pai fique com a criança;
10ª A reforma da segurança social permitindo safar o País que se encontrava no abismo para uma situação de garantia de futuro.
Terminou a sua intervenção referindo que tudo isto foi possível passando de 6,83% de défice nas contas do Estado para 2,6% em 2007 e 2008. Salientou que Portugal foi um dos Países que não aumentou o défice orçamental. E deu um exemplo: Espanha tinha um superávit e acabou com mais de 3%.
Resta acrescentar que a esmagadora maioria destes dez pontos tem aplicação directa na REGIÃO. Posted by Picasa

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