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sexta-feira, 24 de julho de 2009

MANUEL ALEGRE A CAMINHO DA PRESIDÊNCIA

Manuel Alegre deixou, ontem, o Parlamento Nacional depois de 34 anos de actividade política. Na hora da despedida salientou: "Saio tal como entrei, combatendo pelas minhas ideias e por uma República moderna, em que a democracia política se conjugue com a democracia económica, a democracia social, a democracia cultural e os novos direitos civilizacionais (...), por uma democracia onde os direitos políticos sejam inseparáveis dos direitos sociais consagrados na Constituição da República", declarou, lembrando que foi esse o sonho dos deputados constituintes. Tal como há 34 anos, é sua convicção que "o esvaziamento dos direitos sociais implicará sempre uma diminuição dos direitos políticos e um empobrecimento da democracia".
Estou convicto que o Dr. Manuel Alegre saiu da Assembleia da República mas não deixará o exercício da política. Tudo aponta que esta saída é estratégica para se candidatar, em 2011, à Presidência da República. O PS terá de resolver esta questão já que se perfilam, nesta área política, as figuras de António Guterres e António Vitorino. Do meu ponto de vista, estes dois últimos nomes têm escassas hipóteses de congregar a vontade de toda a esquerda política. O sinal mais pende para o lado de Manuel Alegre. Num cenário destes e tendo em consideração que o Professor Cavaco Silva ganhou as eleições por escassa margem e em consequência da inabilidade política do PS ao avançar com a candidatura do Dr. Mário Soares, creio que, em 2011, numa segunda volta, Manuel Alegre terá todas as condições para vir a tornar-se no próximo Presidente de todos os Portugueses. Contará, indiscutivelmente, com o meu voto.

2 comentários:

Andesman disse...

Se Manuel Alegre se candidatar nas próximas presidenciais, terá o meu voto, tal como nas ultimas. Também concordo que em 2011 Alegre têm mais hipóteses.

Vilhão Burro disse...

Senhor Professor

De uma coisa tenho a certeza!
Não volto a votar num indivíduo que mastiga de boca aberta,aufere três pensões de reforma,embolsa enormes proventos de duvidosas jogadas bolsistas e escolhe, para seus conselheiros, vigaristas de alto coturno.
Eu também sou vilhão, mas, não sou vilão.