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domingo, 12 de julho de 2009

A NOVA CENSURA

Vale a pena ler o texto "Análise da Semana" publicado na edição de hoje do DN-M e da autoria do Jornalista Luís Calisto.

(...) A terminar a semana, sexta-feira, já com os acordes do 'baila que baila' e da 'chamarrita' perdidos entre as maçarocas e as varas de feijão, o presidente renascia do próprio cansaço para condenar, aos microfones da RJM a "campanha reles, rafeira e pirosa" do DIÁRIO e da Televisão. Fê-lo durante a inauguração da ExpoMadeira, onde também implorou pela enésima vez aos distraídos empresários que não apoiem "certa comunicação social". Ou seja, que não anunciem no DN. Pouco antes de subir ao Tecnopólo, anunciara a "queixinha" à CNE e à ERC contra a RTP-M. Porque há programas com gente a dar opinião própria, em vez de defender a Madeira (vulgo Jardim). Para a ERC já tinha sido anunciado um pedido: verificar se o DN cumpre o seu estatuto editorial. Sem dúvida que há jornalistas doentes, obcecados, que não largam o homem, que acordam a pensar na arara da Quinta Vigia e adormecem a sonhar que retoiçam numa suite do Sheraton de Bruxelas... sem pagar nada e com ajudas de custos. "As pessoas não podem andar aqui neste clima de tensão permanente, neste clima de boatos, de ofensas, de calúnias, desconfianças", ergueu a voz Jardim, esta semana, temeroso do regime de crápula compressora que o envolve. Ciente de que "isto vai ser três meses de inferno!" Muito custa defender a Madeira jardineira. (...)

2 comentários:

Maria Fernandes disse...

Mas "os problemas das carências das familias a braços com extremas dificuldades para manterem os encargos mensais da educação" não são aspectos "economicistas"?

São. Daí não me parecer ser errado o Governo estar preocupado com esse assunto economicista tendo reagido aos dados que agora passou a ter e que indicam que o escalonamento do Abono de Familia (defendido por si) agravava a situação de muitas familias em relação ao sistema anterior aplicado na RAM.

A alteração feita parece ser no sentido da ajuda às familias que seriam prejudicadas com mudança de sistema de escalonamento. Pelo que me parece bem. Não é assim?

André Escórcio disse...

Obrigado pelo seu comentário. Penso que se está a referir a um outro post que publiquei e não a este. É só por uma questão de melhor situar os visitantes deste espaço.
1º Quando abordo a questão "economicista", como sabe, estou a colocar a ênfase no aspecto que tem a ver com exageradas poupanças nos sistemas educativo e social. Não podemos esbanjar mas, não se pode limitar os investimentos na Educação. Já alguém sublinhou: "se a Educação é cara, experimentem a ignorância".
2º Este é um assunto muito sério que me levou a apresentar um Decreto Legislativo Regional onde estavam consubstanciados os princípios orientadores da Acção Social Escolar baseados no Abono de Família. O que o governo costuma fazer é uma Portaria sem estar sustentada num Decreto Legislativo. A Portaria, como sabe, é um regulamento, só que este tem, apenas, o pensamento de quem o elaborou. Não se filia nem em conceitos nem em princípios. Por isso é que o governo anda para trás e para a frente com este problema.
3º Entendo que o governo deveria ir muito mais longe no processo de apoios da Acção Social Escolar. E tem dinheiro para isso. Basta que olhe mais para os verdadeiros problemas e que coloque fora das prioridades os "gastos" supérfluos. Um dos últimos foi a atribuição de 31 milhões de euros para o estádio do Marítimo. Mas há mais, muito mais!
Entendo que a prioridade (com muito rigor, obviamente que sim) está nas famílias e no sistema empresarial pela necessidade de criar empregos e tudo o que aí seja feito eu, pelo menos, considero um investimento.