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sexta-feira, 31 de julho de 2009

UMA VINGANÇA SERVIDA FRIA. ATÉ QUANDO?

Para onde caminha a insensibilidadade destes políticos? Como é possível tantos, uns mais envolvidos, outros mais distantes mas de camisola vestida, aceitarem o intencional atentado à liberdade, ao pensamento livre, à normal gestão de uma empresa com 135 anos de existência e ao tirar o pão da boca de, para já, treze colaboradores do DN, como, repito, poderão andar aí de cabeça levantada sem a mínima reacção, o mínimo sinal de desconforto perante um silencioso e pensado atentado aos mais elementares direitos das pessoas e equilíbrio empresarial.
Os sinais são evidentes: este governo quer matar o DN-M e, lamentavelmente, a anestesia social é tão grande que ninguém condena o que se esconde por detrás desta pouca-vergonha.
Como pode o presidente do governo, nos últimos tempos, andar por aí a solicitar aos empregadores que façam o possível de não despedir quando ele próprio cria, intencionalmente, as condicões propiciadoras do despedimento? Como pode ele falar de liberdade se condiciona essa mesma liberdade? Como pode falar de mercado e de consumo dos produtos aqui produzidos se ele é o primeiro a matar o esforço dos empresários da Região?
Somos governados há trinta e tal anos por um homem sôfrego, que quer sempre mais, que pouco ralado está para o sangue que vai produzindo nas famílias, simplesmente porque só tem um objectivo, custe esse objectivo o que custar, o supremo gozo pessoal da vitória eleitoral à custa da ignorância, da subserviência, do emprego dado com contrapartida e através de uma máquina política de obstinado controlo da situação que não esmorece, dia e noite, em função desse desiderato. Esta situação de paulatino empurrão do histórico DN para a falência ou diminuição da sua capacidade de intervenção pública, engenhosamente armadilhada com o dinheiro de todos os contribuintes madeirenses, tem de ser desmascarado. Quem assim se comporta às claras, questiono, que respeito poderão merecer as decisões e comportamentos do governo, aquelas que escapam à esmagadora maioria do Povo? Isto é o que se chama uma vigança pensada no tempo e servida fria ou, melhor dizendo, o doce da vingança de quem olha a todos os meios para atingir os seus fins.
Nota:
Imagem Google. Embora pejorativa, o que sempre evito, esta composição fotográfica evidencia uma metáfora que se adapta à presente situação: o pombo (jornalista) que sabe ler mas que não tem como contrapor uma situação destas. A única coisa que lhe resta é desprezar alguns bípedes sem coração.

1 comentário:

jorge figueira disse...

É evidente que a razão está com o DN. Não nos podemos, porém, esquecer que durante os trinta aons que decorreram as mais altas figuras do estado condecoraram o Conselheiro de Estado (em cuecas mas conseleheiro)dizem maravilhas, quando cá vêm sobre o desenvolvimwnto etc.. como não o "houme" de sentir-se logo abaixo de Deus? Assim resta obedecer-lhe