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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

PRIMEIRO AS POLÍTICAS EUROPEIAS, DEPOIS O NOME

Tenho uma posição diferente do PS em matéria de apoio ao Dr. Durão Barroso para o segundo mandato na presidência da Comissão Europeia. Durão Barroso (a história em redor da sua nomeação é muito complexa - pesquisar, no Google, um trabalho de Daniel Estulin, sobre o Clube Bilderberg, publicado no Semanário), cujo primeiro mandato termina no final de Outubro, garantiu ontem o apoio esperado da sua principal base de apoio, o grupo do Partido Popular Europeu que é a principal força política do Parlamento Europeu e inclui o PSD e CDS-PP, com 265 membros em 736, mas não tem a maioria dos votos. Provavelmente, contará com a apoio de alguns grupos socialistas e dos liberais, porém, não é certa a sua reeleição.
Considero que a Europa tem de procurar novas respostas e essas não se coadunam com os unanimismos das forças políticas conservadoras e com tudo o que se esconde por detrás da encenação. Neste pressuposto entendo que o partido socialista europeu deveria apresentar o seu próprio candidato, capaz de negociar com toda a esquerda europeia e com outras forças não alinhadas. Como cidadão europeu pouco me diz o facto de ser ou não um português a liderar a Comissão, pois estou muito mais preocupado com as políticas que promovam novas fontes de crescimento e de coesão social, com as políticas que acabem com o regabofe económico e financeiro, preocupado que os pequenos países sejam considerados, que na promoção dos desígnios europeus os cidadãos sejam ouvidos e que não seja um reduzido e influente directório a impor tudo quanto lhes interessa.

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