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domingo, 27 de setembro de 2009

VITÓRIA CLARA DO PS E JOSÉ SÓCRATES CONTINUARÁ PRIMEIRO MINISTRO DE PORTUGAL

Como tudo levava a crer o Partido Socialista venceu as eleições legislativas nacionais. E ganhou por margem significativa (36 a 40% contra 25 a 29% do PSD segundo os estudos da Universidade Católica), o que me leva a dizer que, embora tenhamos assistido ao longo dos últimos anos a manifestações de claro descontentamento em função de alguns actos reformadores, a verdade é que a maioria dos votantes entendeu ser o PS o referencial da estabilidade que o País precisa. Não chegou à maioria absoluta mas isso, pelo menos do meu ponto de vista, não é de extrema importância. Por dois motivos essenciais: primeiro, porque a arte de bem governar implica a negociação e essa é possível quando o PS tem, à sua esquerda, dois partidos que poderão garantir essa tal estabilidade ou, então, negociar, pontualmente, com cada um deles os diversos dossiês da governação; em segundo lugar, eu que, por princípio, no contexto do que tem sido o exercício da política portuguesa, não sou adepto das maiorias absolutas, considero que este período que Portugal está a viver, nos planos interno e externo, obrigará a uma séria ponderação sobre algumas medidas tomadas ao mesmo tempo que despoletará um sentido inovador na busca das soluções para os problemas que a todos nos afligem. Haja bom senso, sentido de responsabilidade, capacidade para dialogar e integrar e a questão da maioria absoluta deixará de fazer sentido. É o que acontece por essa Europa fora onde a maturidade democrática é outra. (20:15 h)
Resultados Finais Nacionais (23:30 h):

PS - 36,6% 96 Deputados
PSD - 29,1% 78 Deputados
CDS - 10,5% 21 Deputados
BE - 9,9% 16 Deputados
CDU - 7,9% 15 Deputados

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