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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

"BOCA AJAVARDADA"


Não me devem nada e eu não devo nada a ninguém. Por isso, faça o favor de ir ver se está a chover!

O exercício matinal
de alguns políticos.
O homem (com letra minúscula) entretém-se, diariamente, com umas "bocas pequenas" e com outras bocas bem mais preocupantes porque colocam em causa toda a população. Não se vê da parte daquele homem uma postura séria, de respeito por ele próprio. Talvez isso implicasse respeito pelos outros. É a "boca ajavardada" que sobressai, a baixa política, rasteira e mentirosa, o reles e acintoso, o lançamento da dúvida a respeito das pessoas e das instituições a que, eventualmente, pertençam. É a sua escola que pontifica e cujos aderentes veneram. Comigo, está enganado. A mentira entra a cem e sai a duzentos. Passam por mim como a água nas penas de um pato. Não entro nesse jogo sujo, nesse jogo da subjugação e do medo. Quando saio a uma porta não preciso de dez minutos para enrolar o rabo. Há quem precise, eu não. Felizmente, repito, felizmente, nunca lhe pedi nada. Os factos e o Tribunal falam por si. Vivi sempre do meu trabalho, do trabalho da minha família, pagámos a educação universitária das filhas sem recurso a bolsas do Estado ou de uma qualquer Fundação, moro em casa própria (Caminho dos Saltos - Impasse 1 da Levada da Corujeira), construída com sacrifício e através da banca. Não me devem nada e eu não devo nada a ninguém. Por isso, faça o favor de ir ver se está a chover!
É esta política do nojo, da ofensa, da descontextualização, onde nada se argumenta, tudo é feito para espezinhar, criar a dúvida, lançar a lama e denegrir as pessoas. É a política de todos levam desde que se atrevam a dizer que o rei vai nu. É a máquina da podridão no seu melhor. Estão a fazer o mesmo com a idoneidade técnica e científica do Doutor Raimundo Quintal. Abriu a boca, logo, Tribunal com ele! É assim com todos e será assim com todos à medida que as eleições se aproximam. Há dez, quinze anos, talvez reagisse de uma forma diferente. Hoje, metaforicamente, faço como o chinês: "sento-me à porta e espero que o funeral (político, claro) passe". E vai passar, porque disse A. Lincoln (1864), Presidente dos Estados Unidos: “Pode-se enganar alguns, todo o tempo. Pode-se enganar todos, algum tempo. Mas não se pode enganar todos, todo o tempo". É assim a vida. Ela tem ciclos, o problema é alguns não perceberem que estão no fim de um ciclo. Que há mais vida para além do exercício do poder.
Esta forma rasteira de atacar as pessoas e não as políticas que defendem é própria de quem nada mais tem para oferecer. A História está cheia de exemplos desta natureza. E por alguma razão, dos últimos anos ressalta que quem assim se comporta não tem espaço político ao nível nacional, muito menos ao nível europeu. Fica pela autarquia como caracterizou o Professor Marcelo Rebelo de Sousa. Ninguém o quer, que é como quem diz, fica aí, não nos incomodes que este este não é o teu campeonato. O exemplo que vivi na Assembleia Legislativa da Madeira por ocasião do "debate" do Plano e Orçamento para 2011, testemunham a falta de grandeza, a ausência de humildade e de respeito pelos outros. Oh homem, continue assim, porque mais depressa do que estou a pensar o reinado acabará. Da minha parte terá sempre luta, de frente, olhos nos olhos e sem rabos de palha. Uma vez mais, por favor, vá ver se está a chover! Se os da casa já não o aturam, eu muito menos.
Ilustração: Google Imagens.

6 comentários:

Espaço do João disse...

Meu Caro André.
Permite-me que lhe faça uma pergunta?
Arrogo-me a fazê-la:- Ainda há tribunais e juízes na Madeira?
Estarão todos eles ocupados com os processos de AJJ?
Ah Mundo Cruel, a quanto obrigas.
Enquanto esse pobre povo não sentir as botas cardadas espezinhar os miolos, arrecadará o que merece.
Ter medo de quê? Só se for do Espantalho que afugenta os pardais.

Aproveito para desejar-lhe um Natal Alegre, juntamente daqueles que mais ama.
Um abraço solidário. JOAO SOUSA

Anónimo disse...

....Há 2 coisas que não gostei neste seu post:
ter colocado entre aspas a expressão "Boca Ajavardada" (porque injusto atenuar os seus efeitos) e ter colocado um parentesis no funeral político.
Sabe porquê?...Porque eu, tal como muitos de nós, em segredo, almejam viver o suficiente para poder dizer em relação áquele personagem (javardo):
I lived long enough to piss on his grave...
V.D´A.

André Escórcio disse...

Obrigado pelo seu comentário.
Obrigado por me ter acompanhado ao longo deste ano. Muitas vezes fez-me reflectir e não me sentir só nesta luta que deveria ser de todos.
Um grande abraço, Bom Natal junto dos seus.

André Escórcio disse...

Obrigado pelo seu comentário V.D'A.
Assumo na plenitude as suas palavras.
Caríssimo, desejo-lhe uma quadra muito feliz junto dos seus e, estou certo, que juntos gritaremos a liberdade que desejamos e o futuro que ansiamos para todo o Povo. Um futuro de felicidade, quando esta palavra penso que envolve tudo.

Fernando Vouga disse...

Caro amigo

Acertou em cheio na mouche!

André Escórcio disse...

Obrigado pelo seu breve mas explícito comentário. É bom sentir que temos Amigos.
Um Bom Natal para si e toda a sua família.