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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

OS MAUS RESULTADOS DO SISTEMA EDUCATIVO DA MADEIRA CORRESPONDEM À POLÍTICA DO GOVERNO REGIONAL PARA ESTE SECTOR


No Ensino Básico, por exemplo, em 31 escolas, considerando os níveis de 1 a 5, 26 escolas obtiveram níveis inferiores a 3 (considerado positivo), apenas 6 foram positivas (nível 3) com nehuma a atingir o nível 4, muito menos o 5.

Da Secretaria só blá... blá...
"Continuamos a liderar chumbos e desistências", é o que resulta dos indicadores sociais de 2009, do Instituto Nacional de Estatística. No Ensino Básico, 11,4% contra 7,8% do restante espaço nacional; no Ensino Secundário, 26,7% contra 18,1% no restante espaço nacional. Trata-se de valores que não espantam. Aliás, há vários anos que ando preocupado, que alerto para o funcionamento do sistema educativo, todavia, em vão. Mas o mais o preocupante não é sequer essa minha denúncia. Preocupante é o facto do governo tentar encontrar justificações sem sentido, do tipo, as taxas têm vindo a baixar nos últimos anos, blá, blá, blá... Uma justificação ridícula, porque o que está em causa é o facto dessa baixa não acompanhar o ritmo descendente do restante espaço nacional. Era o que faltava não se verificarem melhorias. O problema é este e é aqui que, desde há muito, deveriam os responsáveis procurar as causas e definir as soluções. Causas e soluções no âmbito do Sistema Educativo e causas e soluções de âmbito social mais alargado.
Ah, costumam vir também com aquela historieta de que aqui existe mais rigor. Mas qual rigor, quando, apenas como indicador, nos "ranking's nacionais de aproveitamento dos exames terminais do Ensino Básico e do Ensino Secundário as classificações obtidas envergonham? No Ensino Básico, por exemplo, em 31 escolas (2010), considerando os níveis de 1 a 5, 26 obtiveram níveis inferiores a 3 (considerado positivo), apenas 6 foram positivas (nível 3) com nenhuma a atingir o nível 4, muito menos o 5.
Ora, o que está aqui em causa é a MUDANÇA DE PARADIGMA, a ruptura com um sistema que está errado na sua concepção. Se o sistema nacional, de todo, não me agrada, o que por aqui se operacionaliza no âmbito da Autonomia, ainda pior. E isto tem pouco a ver com a revisão da Constituição. Mesmo com esta Constituição, na parte que refere as bases do sistema educativo enquanto reserva absoluta da Assembleia da República (deveria ser relativa) podemos e devemos apresentar melhores resultados. Como (?) já aqui enunciei e consta do Regime Jurídico do Sistema Educativo Regional, proposto pelo PS-M e chumbado pelo PSD.
Ilustração: Google Imagens.

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