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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

MOÇÃO DO DR. JACINTO SERRÃO (PARTE 2)



NOTA:
É evidente que não contei os participantes. Fiz um cálculo, sempre subjectivo. Sei agora que foram cerca de 700 os participantes (adultos) presentes na apresentação da Moção. Aqui fica a correcção.

4 comentários:

Atento disse...

Quem esperam enganar com esta estratégia?
Anos e anos a se subjugarem a Lisboa. Agora que o homem - Sócrates - está por um fio, quebram toda a solidariedade e avançam para a rotura.
Claro que ficam mal na "fotografia". Pois quem confiará em quem actua assim? Como confiar (um voto) em quem quebra assim um voto de confiança? Em quem cospe para o prato onde comeu assim que verifica que estrategicamente, já não dá para ir por aí?
Foi mastigar e, agora, deitar fora.
Onde está a coluna vertebral que o Sr. Professor tanto preza?

André Escórcio disse...

Obrigado pelo seu comentário.
Começo por dizer-lhe que cada um sabe da sua coluna. A minha pode ter a certeza que não é de plasticina.
Depois, desculpar-me-á, não faz jus ao pseudónimo, pressuponho, de "Atento". E não faz porque, com toda a certeza, desconhece todo o processo. Ao contrário do meu caro eu conheço toda a história. E se me conhecesse bem, saberia que eu nunca retirei o tapete a ninguém. Entro nos processos animado por convicções, por análises e não por oportunismos e calculismos. Ademais nunca pedi para estar envolvido na política. Estou porque pediram a minha participação pública.
Agora, eu sei que esta posição frontal, de uma Moção que se destina a debater, no lugar próprio, a diferença de opinião, que é salutar, está a causar grandes engulhos. Simplesmente, porque, o PS Madeira, finalmente, mostrou a sua verdadeira preocupação. E tome nota, que eu me lembre, vem desde os primórdios dos anos 90. Se calhar de antes!

Atento disse...

Falo mesmo dos anos mais recentes. De Sócrates ...
Não me lembro de nenhuma reação do PS madeira ao ataque frontal que o PS nacional fez à Madeira através da LFR. Que nada acrescentou mas apenas retirou (o inverso dos Açores).
Claro que essa posição foi paga bem caro pelo PS madeira que se viu reduzido a quase caber num taxi em 2007.
Mas, nem acho errada a posição actual. Pois Sócrates não presta mesmo. Acho bem pior a subjugação a que sujeitaram antes.
Apesar de, actualmente, criarem a rotura pelo lado errado, que não terá nenhum futuro: o lado onde já estão o BE e o PCP. O da ilusão que haverá quem, de fora do País, suporte os nossos excessos. Independentemente desses excessos poderem incluir coisas, de origem, boas. Como o Estado Social na abrangência a que estamos habituados.
Que é, infelizmente insustentável pela nossa economia e respectiva produção real. Que é o que é.
Pior do que isso: excessos actuais, em benefício das gerações agora mandantes, mas a pagar pela geração rasca. A dos seus filhos e netos... Que não terão esses excessos e estarão até arredados de uma parte do que produzirem, que será mobilizado para o pagamento das dívidas que agora se acumulam. Sim. Que se acumulam. Pois estamos só a "tentar" "reduzir" o "défice". Pois temos que passar a concretizar eliminar o mesmo, criando espaço para a poupança que potenciará o investimento sustentado.

André Escórcio disse...

Sabe, meu caro "Atento", a forma como equaciona a situação, a uma pessoa distraída ou pouco atenta, até parece que a Madeira não é uma REGIÃO AUTÓNOMA, que a Madeira não tem órgãos de GOVERNO PRÓPRIO e que não tem ORÇAMENTO PRÓPRIO. Parece que não houve estabilidade política através de um governo de MAIORIA ABSOLUTA durante 36 anos consecutivos.
E vamos à Lei das Finanças Regionais. Sabia, não são minhas as contas, que em 2007, pelo Tribunal de Contas, a Madeira recebeu mais que em 2006? Sabia que o presente Orçamento é o melhor de sempre para a Madeira? Sabia que o Orçamento de 2011, os Açores têm um Orçamento de 1.3 e o da Madeira é de 1.6?
A Lei das Finanças Regionais foi um grande embuste, porque o problema não é esse. O problema foi a megalomania das obras, muitas sem retorno económico e social, que tornaram difícil a vida dos madeirenses e portosantenses. E fruto disso temos uma colossal dívida que terá de ser paga. Cada madeirense já deve € 24.000,00. Para mais e não para menos.
Sabe, não foi devido aos diversos governos da República que se gerou uma legião de desempregados e de crescente pobreza. Isso acontece por ausência de políticas regionais estratégicas de DESENVOLVIMENTO que estão muito para além das inaugurações.
Os outros não devem servir nunca de almofada das nossas incompetências. No plano individual é assim e no plano da gestão dos dinheiros públicos, idem.
Sabe, houve um Secretário que um dia me disse: "dinheiro é coisa que não falta". Eu respondi, cuidado, muito cuidado".
INVESTIU-SE em obras importantes e GASTOU-SE à tripa forra em obras apenas para a ilusão. E essas opções não são da responsabilidade do Sócrates, do Durão, do Santana ou do Guterres, entre outros. É culpa de quem teve a responsabilidade de governar.
E quanto ao resultado das eleições de Outubro, talvez sugira moderação discursiva. Quem é que dizia que o Sr. Coelho ganharia em três concelhos, entre os quais, o Funchal? Cuidado, o Povo é que tem essa arma. Não sou eu nem o meu caro Atento, no plano meramente individual.