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terça-feira, 29 de março de 2011

CARTA DOS DEVERES DO HOMEM


O Homem tem o dever de ser pessoa de valores. O Homem tem o dever de respeitar o outro e a sua consciência(...)



Acabo de receber do Corpo Nacional de Escutas, assinado pelo Chefe Nacional, Carlos Alberto Pereira, aquilo que os Escutas desenvolveram e consideram o projecto da Carta dos Deveres do Homem. Nem de propósito, digo eu, quando na ordem do dia estão várias situações que atentam, sobretudo, contra o EU e contra o OUTRO. Quanto à verdade, o exemplo político mais flagrante é o do recente relatório do inquérito à Comunicação Social Madeirense.
Leio e assino, por baixo, este documento, embora, saibamos que para isto acontecer muita mudança teria de ser operacionalizada no sistema educativo e cultural, no sistema económico-financeiro, no sistema social e, por extensão, na família.
EU
O Homem tem o dever de procurar a verdade.
O Homem tem o dever de ser pessoa de valores.
O Homem tem o dever de procurar melhorar a sua condição.
O Homem tem o dever de viver em harmonia com o tempo e dele dispor criteriosamente.
OUTRO
O homem tem o dever de preservar a família.
O Homem tem o dever de respeitar o outro e a sua consciência, promovendo a concórdia.
O Homem tem o dever de participar activamente na prossecução do bem comum.
O Homem tem o dever de proteger, fazer crescer e transmitir a herança que gerações lhe legaram.
NATUREZA
O Homem tem o dever de preservar a natureza em todas as suas formas.
O Homem tem o dever de beneficiar sustentadamente dos recursos naturais.
Ilustração: Google Imagens.

4 comentários:

Anónimo disse...

Boa tarde Profesor Escórcio.
Desculpa mas não vou fazer nenhum comentário a este post apenas para dizer que fiquei muito satisfeita quando li o artigo do Diário fazendo referência que o PS propunha um limite de mandatos para directores de escola. Até que enfim...
Há directores que têm cargos vitalícios porque, na hora da eleição, os colegas não têm coragem de apontar outra(s) alternativa (s)...
Sinto que após 25 anos de carreira uma inquietude inacabada ecoa nas minhas veias. Sinto-me agastada ao ver tanta injustiça na nossa educação. Pretende-se colaboração entre docentes mas apenas a colegialidade artificial prevalece motivado por uma burocracia que esquece que uma escola faz-se de pessoas, de emoções. Eu só desejava uma coisa: Ser feliz na profissão que não hesitei em escolher.
Obrigada.
elvira

André Escórcio disse...

Caríssima Colega,
Muito obrigado pelo seu comentário.
É verdade, a Escola "faz-se de pessoas, de emoções". Nem sabe quanto me alegraram as suas palavras.
A esse propósito, hoje, se tiver tempo, no máximo amanhã, publicarei um texto resumo de uma notável entrevista que estou a ler, onde se fala da apaixonante vida de um professor, mas também do que falta para serem felizes.
Obrigado.

elvira disse...

Eu sabia que ia dar resposta. Muito Obrigada.
PS: Tenho muito orgulho em si pois revela imensa sensibilidade na área da educação e que só nós PROFESSORES, conhecemos.
Vou estar atenta ao seu artigo, pois então!
elvira

André Escórcio disse...

Obrigado pelo seu novo comentário.
Continuarei a luta por uma Escola onde toda a comunidade seja feliz. Não quero uma Escola impessoal, burocrática, despida de valores e de princípios. Mas é difícil, acredite.