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segunda-feira, 28 de março de 2011

O AMOR À VIDA NA DEFESA DOS INOCENTES


Não podemos orientar o vento, mas podemos ajustar a nossa vela...


Trata-se de uma foto e de um comentário já muito divulgado pela NET. Recebia, novamente, e entendo que deve ser divulgada, pelo conteúdo de amor pela vida num teatro de guerra. Trata-se de uma foto que mexe com os sentimentos e que nos transporta a muitas leituras sobre este Mundo às avessas. Se nunca suportei, hoje, talvez pela idade e pela presença dos netos, estas imagens perturbam-me e colocam-me com os olhos cheios de lágrimas. Aqui reproduzo a foto e o texto enviado.

Uma imagem de John Gebhardt no Iraque. Esta é uma dura história de guerra , porém toca-nos o coração...A esposa de John GebHARDT, Mindy, diz que toda a familia desta criança foi executada. Os executantes pretendiam também executá-la e ainda a atingiram na cabeça, mas não conseguiram matá-la. Ela foi tratada no Hospital de John, está a recuperar, mas ainda chora e geme muito. As enfermeiras dizem que John é o único que consegue acalmá-la. Assim, John passou as últimas noites segurando-a ao colo na cadeira, enquanto os dois dormiam. A menina tem vindo a recuperar gradualmente.
Eles tornaram-se verdadeiras "estrelas" da guerra. John representa o que o mundo ocidental gostaria de fazer. Isto, meus amigos, vale a pena partilhar com o Mundo inteiro. Vamos a isso ! Vocês nunca vêem notícias destas na TV ou nos media em geral.
Se vos tocou, dêem a conhecer.Todos precisamos de ver que (também) existem estas realidades em que pessoas como John marcam a diferença, mesmo que seja só com uma pequena menina como esta.
Não podemos orientar o vento, mas podemos ajustar a nossa vela...

4 comentários:

António Trancoso disse...

Meu Caro André Escórcio
A Vida tem paradoxos, capazes de surpreender quem com eles nunca se confrontou. A nós,os que fizemos a malfadada Guerra Colonial (no Teatro de Operações e não nos psico teatrinhos palacianos),a imagem apresentada,não nos é estranha. A par de enormidades, há situações, de enorme generosidade, que se repetem.
Donde menos seria de esperar, as coisas acontecem: o Militar que Ampara e Protege; o Civil(politicamente poderoso)que,viperina,rancorosa e paulatinamente, assassina, a quem devia proporcionar uma vivência mais digna e feliz.
Um abraço para o Combatente.

Anónimo disse...

Fica a dúvida mas essa fotografia pode ser simplesmente acção psicológica. Até porque a narrativa que a acompanha podia ser muito diferente. Do género: "Soldado acarinho criança orfá que terá sido a única sobrevivente de uma família de 11 pessoas morta num bombardeamento americano."

amsf

André Escórcio disse...

Obrigado pelo seu comentário. Mais palavras para quê?

André Escórcio disse...

Relativamente ao "Anónimo", sim, é admissível. Todavia, não olhei para esse lado, mas, em abstrato, para a situação de guerra vs desprotegidos. Esse lado e apenas esse, comove-me. Até porque estive na Guiné e passei por uma situação que envolveu o choro convulsivo de uma criança, o Mauro Kindi Colubali, filho do guia Satala Colubali (jamais esqueci os seus nomes), a quem levei para dentro do meu abrigo. São imagens que não se esquece.