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quinta-feira, 3 de março de 2011

O POVO E O POLVO


Logo a seguir ao 20 de Fevereiro, recomposto, minimamente, o efeito da tragédia, as medidas essenciais foram levadas ao Parlamento, mas para quê? Eles sabem tudo, controlam tudo e chumbam tudo. Oxalá que o Povo olhe para este Polvo!


Aqui não se debateu a Lei de Meios. Foi preciso a Assembleia da República agendar um debate com a presença do governo. Aqui, foi apresentada uma proposta de uma Comissão de Acompanhamento. Resultado: chumbada. Aqui, foi apresentada uma proposta que visava a constituição de um Entidade Independente para a Reconstrução. Resultado: chumbada. Para quê uma Comissão de Acompanhamento e para quê uma Entidade Independente para a Reconstrução, esta formada por uma Comissão Executiva e assessorada por uma equipa técnico-científica. Par quê se eles sabem tudo. Para quê, se o governo quer ficar com o dinheirinho e dele dispor como quer e entende? Para quê, se com eleições à porta, há que fazer os arranjinhos em função dos interesses político-partidários. O exemplo mais acabado é o da utilização do dinheiro para proceder a obras a leste do cais da cidade, no aterro, em detrimento da salvaguarda de pessoas e bens que esperam e desemperam pelos apoios!
Foi preciso a República porque, aqui, o debate não se faz, a discussão séria e frontal não acontece, o Parlamento é um faz-de-conta, a Democracia é uma palavra vazia de significado para esta maioria. Logo a seguir ao 20 de Fevereiro, recomposto, minimamente, o efeito da tragédia, as medidas essenciais foram levadas ao Parlamento, mas para quê? Eles sabem tudo, controlam tudo e chumbam tudo. Oxalá que o Povo olhe para este Polvo!

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