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quinta-feira, 21 de abril de 2011

AINDA COM MUITA INDEFINIÇÃO, O PS JÁ LIDERA AS INTENÇÕES DE VOTO


A seis semanas do acto eleitoral, embora esta sondagem tenham de ser analisada com prudência,  a verdade é que ela inscreve-se, também, numa crítica muito cerrada aos comentadores da nossa praça portuguesa.

Criaram esta situação de crise política, pela ânsia de ir ao "pote". Meteram-se por portas travessas com propostas que o povo não aceita, concretamente, a tendencial privatização do sistema de saúde, do sistema educativo, do sistema de segurança social, da Caixa Geral de Depósitos, para além de outras privatizações de empresas que devem estar sob o controlo do Estado e, por esse enviesado caminho, o Povo já está a dar a resposta. Na sondagem que já foi publicada, o PS apresenta-se com 36,1%, o que constitui uma recuperação de 11,6% relativamente ao último estudo de opinião. O PSD desce 11,4% e está agora com 35,3% das intenções de voto. Isto é, da proximidade de uma maioria absoluta, o PSD cai, abruptamente. A leitura que faço é que o povo parece não querer trocar a experiência governativa num momento tão difícil, pela inexperência e sucessivas trapalhadas discursivas. E os debates ainda não começaram!
Por outro lado, a seis semanas do acto eleitoral, embora esta sondagem tenham de ser analisada com prudência,  a verdade é que ela inscreve-se, também, numa crítica muito cerrada aos comentadores da nossa praça portuguesa. Já aqui teci algumas considerações a esse respeito, quando atribuem a Sócrates todas as culpas da actual situação, como se não tivesse acontecido qualquer crise internacional. A história não conta para certos comentadores, porém, o povo parece ter outra leitura. Serão, pois, interessantes, os próximos tempos.
Ilustração: Google Imagens. 

2 comentários:

Anónimo disse...

Nessa sondagem, são tantos os que dizem que ainda não sabem em quem votar como a soma dos que dizem ir votar no PSD e PS. Daí que, conclusões a tirar: zero.

André Escórcio disse...

Obrigado pelo seu comentário.
Se bem reparou, escrevi: "Ainda com muita indefinição..."
Por outro lado, para o bem e para o mal, a vontade do povo nunca vale zero. Os contextos é que têm de ser analisados.