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domingo, 19 de junho de 2011

UMA CANDIDATURA DE SALVAÇÃO REGIONAL


Podemos falar de Educação, de Saúde, de Ambiente, etc., mas tudo girará em redor de uma forte e consistente equipa que domine as questões da Economia e das Finanças. É o ponto chave de todo o processo, se partirmos do pressuposto que a situação da Região Autónoma é dramática: para além de uma crise interna, muito anterior à crise internacional, espelhada em seis mil milhões de dívida, 20.000 desempregados e pobreza em crescendo (tome-se em consideração os acontecimentos narrados na edição de hoje do DN, de tensão, violência e desespero à porta da Segurança Social da Madeira), juntam-se as consequências do memorando da "Troika, pelo que só uma candidatura com uma altíssima qualidade poderá contribuir para resolver as questões que os madeirenses e porto-santenses vão ter de enfrentar a partir de 2012.


Apoio, sem quaisquer reticências, a indicação do Dr. Maximiano Martins como candidato do PS-M à presidência do Governo Regional da Madeira. Uma opção do Dr. Jacinto Serrão que, do meu ponto de vista, é a mais acertada no actual contexto político. Saiba o Partido Socialista, entender esta decisão e aproveitar a disponibilidade deste reconhecido economista madeirense, com um percurso de vida e um currículo de grande notoriedade, para uma corrida eleitoral difícil, mas com grandes potencialidades quanto ao resultado final. Do meu ponto de vista, o PS terá de lançar-se para ganhar e estou certo que esse é o objectivo do Dr. Maximiano Martins. Ninguém entra numa processo desta natureza, embora reconhecendo toda a teia que está montada na Região, para perder, embora o resultado final pertença à vontade do eleitorado.
Conheço o Dr. Maximiano desde os bancos de escola. Sempre foi uma pessoa de excelente relação, de trato excelente, estudioso, lutador e cordato. O seu currículo académico e profissional atestam as suas inegáveis qualidades. E dou valor a esta escolha do Dr. Jacinto Serrão, independentemente, das qualidades pessoais, porque, nos próximos anos, tudo se jogará no plano da Economia e das Finanças. Podemos falar de Educação, de Saúde, de Ambiente, de Obras Públicas, etc., mas tudo girará em redor de uma forte e consistente equipa que domine as questões da Economia e das Finanças. É o ponto chave de todo o processo, se partirmos do pressuposto que a situação da Região Autónoma é dramática: para além de uma crise interna, muito anterior à crise internacional, espelhada em seis mil milhões de dívida, 20.000 desempregados e pobreza em crescendo (tome-se em consideração os acontecimentos narrados na edição de hoje do DN, de tensão, violência e desespero à porta da Segurança Social da Madeira), juntam-se as consequências do memorando da "Troika", pelo que só uma candidatura com uma altíssima qualidade política e técnica poderá contribuir para resolver as questões que os madeirenses e porto-santenses vão ter de enfrentar a partir de 2012.
O PS, essa é a minha opinião, está em condições de se apresentar ao eleitorado com uma excelente equipa, repito, política, com capacidade técnica, experiência e notoriedade social. Aliás, o Dr. Maximiano Martins é a figura capaz de estabelecer uma ponte com a sociedade no seu todo, com o sistema empresarial, em particular, e com as pessoas, em geral. Ele que, ainda recentemente, foi autor de um estudo de consultoria para a Comissão Europeia, sobre os "Desafios e Estratégias para as Regiões Utraperiféricas", é, sem margem para dúvidas, o madeirense melhor colocado para debater os problemas com os quais a Madeira está confrontada.
Espero duas coisas: primeiro, que o PSD-M tenha a decência de partir para uma debate eleitoral com regras e respeito pelas pessoas; segundo, que os órgãos internos do PS-M entendam, de uma vez por todas, que devem conjugar esforços em torno da decisão política do Dr. Jacinto Serrão. Esta é uma oportunidade, uma janela de esperança que não pode ser perdida em nome da felicidade do POVO.
Ilustração: Google Imagens.
NOTA:
O Dr. Jardim, mal soube da indicação do Dr. Maximiano Martins como candidato a Presidente do Governo, entrou logo no disparate discursivo. O habitual, de resto. Falou, deselegantemente, de um "roubou" a Madeira, porquanto o Dr. Maximiano foi Deputado na Assembleia da República. Achei interessante um comentário de DNG no on-line do DN-Madeira:
"Quem roubou a Madeira foi quem roubou à região um futuro livre de hipoteca.
Quem roubou a Madeira foi quem endividou sem permissão - de mais - o povo Madeirense.
Quem roubou a Madeira foi quem, tendo todas as condições para dispor de finanças públicas saudáveis, levou a região à bancarrota.
Quem roubou a Madeira foi quem a deixou refém de interesses político-empresariais excessivos.
Quem a roubou a Madeira foi quem não teve a capacidade política para ser saudável economicamente para não depender do CINM e do Turismo.
Quem roubou a Madeira foi quem diminuiu a imagem colectiva com que somos apreciados no exterior.
Levantem-se!
Levantam-se e tirem-lhe a maioria Parlamentar em Outubro.
Ou querem sufragar com o vosso voto o triste espectáculo com que diariamente são confrontados?"
Concordo com este desassombrado comentário. 

3 comentários:

Fernando Vouga disse...

Caro amigo

Pelos vistos, as coisas começam a compor-se no seu partido.
Não estando de momento a tomar qualquer compromisso de voto (vou esperar pela campanha), tenho a confessar-lhe que muito dificilmente votaria em Serrão. Pessoa que talvez seja uma sumidade mas nunca me convenceu.
Não me parece inovador nem convincente. No fundo, o que aparenta propor é apenas uma versão rosa do jardinismo.

Anónimo disse...

Mais do mesmo...
A referência é 14%. Vamos ver no que dá.

André Escórcio disse...

Obrigado pelo seu comentário.
Permita-me, não é mais do mesmo. Necessário se torna conhecer o programa e as pessoas que dão corpo. Hoje, cada vez mais é isso que está em causa. Certamente que concordará comigo.