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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O QUE JARDIM FEZ DESTE POVO


Todos os adversários políticos, desta vez, em sintonia, assumem que ele não é a solução, mas sim o problema, o olho do furacão, mas uma parte do povo comparece, empolga-se com a sua própria tragédia. Dramático, digo eu. Como é possível o nosso povo ser enganado nas suas barbas, sentir na pele e no coração a tristeza da pobreza, o desemprego, os milhões deitados ao mar, o enriquecimento mal explicado de alguns grupos apadrinhados e ainda continuar a colocar uma cruz no quadradinho das setas. Como não perceber que essas setas há muito estão envenenadas e que essa cruz é a do calvário das suas vidas! Espantoso, pela negativa, o que fizeram deste povo.


Vejo-os, diariamente, em inaugurações, em discursos repetitivos e redondos. Olho para a televisão e já deito pelos olhos aquelas figurinhas do governo. O que Jardim diz hoje, amanhã desmente, altera, corrige, como se todos nós fossemos uns pacóvios. Brinca com a população, atira-se aos de lá, ofende os adversários e a população engole, sorri, agita bandeiras, janta, bebe e aplaude.
A bancarrota não é virtual, todos os comentadores de televisão são unânimes em dizer que Jardim tem de ir embora, o Primeiro-Ministro retira-lhe, subtilmente, a confiança política e o povo continua a acreditar que ele é o Liedson da política regional: que ele vai resolver. Todos os adversários políticos, desta vez, em sintonia, assumem que ele não é a solução, mas sim o problema, o olho do furacão, mas uma parte do povo comparece, empolga-se com a sua própria tragédia. Dramático, digo eu.
Como é possível o nosso povo ser enganado nas suas barbas, sentir na pele e no coração a tristeza da pobreza, o desemprego, os milhões deitados ao mar, o enriquecimento mal explicado de alguns grupos apadrinhados e ainda continuar a colocar uma cruz no quadradinho das setas. Como não perceber que essas setas há muito estão envenenadas e que essa cruz é a do calvário das suas vidas! Espantoso, pela negativa, o que fizeram deste povo. Manifestamente humilde e curvado, pouco escolarizado e encostado à parede das migalhas. Sinto a revolta perante tanta desonestidade, tanta mentira, tanta gente por aí, de fino trato, mas com colunas de plasticina, de nariz colado ao joelho. Fazendo a campanha da mentira, quebrando, hipocritamente, a fome durante um dia e esquecendo-se dos outros trezentos e sessenta e tal dias. Gente acorrentada ao poder, gente egoísta incapaz de um gesto de revolta interior quando todos os indicadores provam que a falência está aí e será dolorosa por sua única e exclusiva culpa. Esperem por Outubro, aguardem pelas medidas que vêm a caminho, aguardem pelas falências e pelo aumento do número de desempregados! Nessa altura, adivinho, quantos não saltarão borda fora como ratos e, porventura, na busca de um novo ninho político onde possam continuar a sua vidinha. Cuidado com essa gente que de amor ao próximo têm muito pouco!
Ilustração: Google Imagens.

1 comentário:

Vilhão Burro disse...

Senhor Professor
Li no facebook um comentário (já não sei de quem, perdoe-me o seu autor) que a partir de agora já não há desculpa para votar enganado,e,desse modo, quem votar no PPD/PSD(o tal das setas para o "Céu"), estará,objectivamente,a ser cúmplice da gatunagem que desgraçou a Madeira,abrindo as portas do Inferno do descrédito a Portugal.
Compadres,deixem de ser tratados como burros e deixem essa cambada fazer as "inaugurações" sozinhos. Não se esqueçam que é com os nossos impostos, e não com o dinheiro do Vigarista-Mor, que essas obras são feitas; e,como agora não podem mais esconder,através dessas obras,a bandidagem mete ao bolso milhões de euros. E a gente ainda vai dar palmas a essa malandragem!?! Eu sou Burro,mas,cá por mim,estavam todos na cadeia por muitos e longos anos.