Adsense

sábado, 26 de novembro de 2011

"PESTILENTA CÁFILA DE PEDREIROS-LIVRES"


"Abrilada", sublinho, foi o que fizeram a esta terra. "Abrilada" foi a destruição do património e da identidade da Região. "Abrilada" foi a condução da Região por uns senhores que a conduziram à falência económica, financeira, social e cultural. "Abrilada" foi a possibilidade de alguns serem hoje riquíssimos à custa de uma população indefesa. "Abrilada" foi a gestão danosa da coisa pública. Essa sim foi uma "abrilada" e uma golpada com resultados bem à vista, de destruição da Autonomia Política e Administrativa, agora, nas mãos de instituições externas.
  
O Brainwash continua!
Li o essencial do que disse o Dr. Miguel de Sousa, Deputado e Vice-Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, na sessão plenária evocativa do 25 de Novembro. Com que então "Portugal Abrilista"! Com que então não foi o 25 de Abril que trouxe novos tempos a Portugal! Por extensão, digo eu, então não foi o 25 de Abril que proporcionou a tal "Madeira Nova" que o PSD-M apregoa! "Abrilada", sublinho, foi o que fizeram a esta terra. "Abrilada" foi a destruição do património e da identidade da Região. "Abrilada" foi a condução da Região por uns senhores que a levaram à falência económica, financeira, social e cultural. "Abrilada" foi a possibilidade de alguns serem hoje riquíssimos à custa de uma população indefesa. "Abrilada" foi a gestão danosa da coisa pública. Essa sim foi uma "abrilada" e uma golpada com resultados bem à vista, de destruição da Autonomia Política e Administrativa, agora, nas mãos de instituições externas.
E leio que "Portugal só fez uma auto-estrada e uma ponte" sobre o Tejo. Aqui, pelo contrário, não porque "tivemos mais que os outros, apenas fizemos mais, porque fomos melhores e mais ambiciosos, porventura porque gostamos mais da nossa terra". É este o típico discurso do PSD, falso mas repetitivo, de engano mas de resultados perante a ignorância que semearam ao longo de anos.
Contava-me um meu Amigo, há já alguns anos, que um determinado e importante político que exerceu funções na Madeira, em gesto agradável perante o seu sempre solícito mordomo de então, no regresso à capital, resolveu presenteá-lo com uma viagem a Lisboa na companhia da mulher, viagem que nunca tinha tido a oportunidade de a fazer. De regresso ao Funchal, confidenciou-me o meu Amigo, que o mordomo, com um ar de grande espanto, ao cruzar-se com ele, lhe tinha dito: "eu pensava que só aqui é que havia túneis... o metropolitano vai a todo o lado". Pois é, lá, disse o ilustre deputado, apenas uma autoestrada e uma ponte! O problema é que há tantos por aí como o tal mordomo, todos com direito a voto, que acreditam no que é dito na Assembleia e ampliado no Jornal da Madeira.
Por aqui fico, embora me apetecesse discorrer sobre muitas outras coisas que me passaram em turbilhão pela cabeça. Mas, já agora, o termo Abrilada tem muito a ver com a "pestilenta cáfila de pedreiros-livres" que, em 1824, o Infante D. Miguel, filho de D. João VI, quis acabar. Se calhar começa a ser tempo.
Ilustração: Google Imagens.

1 comentário:

Vilhão Burro disse...

Senhor Professor
O sr.dator Soisa esqueceu-se de alembrar as obras de ampliamento do aérioporte. Atão não lhe fizerem a "maldade" de expropriá-lo dos muntos terrenos que andou a comprar ao preço da uva mijona,antes do pessoal saber por onde iam passar aquelas obras...
Dizem as más-línguas,que,na altura,sendo Sicretário Regional da Inconomia,sabia o que mais ninguém sabia...e que o Chefe Alberto ficou munto chatiado com a compra, a pronto pagamento, da casa do holandês por um ror de milhares de contos...
No Contenente há uns senhores a dar contas no tirbunal e outros já estão presos. Aqui só há gente séria...