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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

MAIS UM TIRO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DISPARADO PELO PSD


Ontem ele esteve no Porto Santo. Casa cheia de homens e mulheres do partido. À porta fechada, contou a sua história, a triste história de um ajustamento financeiro que colocará os madeirenses e portosantenses, como vulgarmente se diz, a "pão e água". Nesta encenação, o que mais espanta é ver a fotografia de uma plateia que aceita ali se sentar, quando, se há zona da Região aflita, com elevado desemprego, com a esmagadora maioria das empresas em insolvência técnica, com empresários com o credo na boca, esse concelho chama-se Porto Santo. Uma ilha onde não foi acautelado o futuro das pessoas através de uma economia sustentável, onde a política do cimento falou mais alto em detrimento de um crescimento e desenvolvimento que tivesse em atenção todos os factores inerentes, olho para aquela foto e questiono-me, afinal, do que é que as pessoas estão à espera?


Mais uma lavagem ao cérebro. Terá conseguido?
Como é que a população pode ter respeito e rever-se numa Assembleia Legislativa quando é o próprio presidente do partido da maioria que volta as costas ao primeiro órgão de governo próprio?
Esta questão torna legítimo que, pelo menos 52% da população que não votou nesta maioria, se interrogue a propósito da importância da Assembleia.  Parece-me lógico. Neste quadro de total abandalhamento e secundarização, repito, é legítimo que a relação custo-benefício seja posta em causa. O que é lamentável, sublinho, uma vez que a Autonomia se alicerça em órgãos de governo próprio. Apenas um homem entende que não, ao sustentar as suas atitudes na lógica de que eu sou o poder, eu sou o denominador comum, eu sou o único importante, eu sou o "rei".
Ontem ele esteve no Porto Santo. Casa cheia de homens e mulheres do partido. À porta fechada, contou a sua história, a triste história de um ajustamento financeiro que colocará os madeirenses e portosantenses, como vulgarmente se diz, a "pão e água". Nesta encenação, o que mais espanta é ver a fotografia de uma plateia que aceita ali sentar-se, quando, se há zona da Região aflita, com elevadíssimo desemprego, com a esmagadora maioria das empresas em insolvência técnica, com empresários com o credo na boca, esse concelho chama-se Porto Santo. Uma ilha onde não foi acautelado o futuro das pessoas através de uma economia sustentável, onde a política do cimento falou mais alto em detrimento de um crescimento e desenvolvimento que tivesse em atenção todos os factores inerentes, olho para aquela foto e questiono-me, afinal, de que é que as pessoas estão à espera? De serem espremidas ainda mais, já que se é evidente uma tripla austeridade para os madeirenses, a da ilha vizinha será, com toda a certeza, ainda mais grave!
Bom, mas isso é lá com os portosantenses, embora constitua para mim um grande motivo de preocupação.

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