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quarta-feira, 4 de abril de 2012

A CARTILHA ANTÓNIO OLIM


Justificação: os socialistas "adivinharam" que o PSD também pretendia o mesmo. Daí o chumbo com a justificação que a aposta na substituição das lâmpadas vai ser uma realidade, mas não sob a proposta do PS. Espantoso e ao mesmo tempo que medíocre atitude! Quando li veio-me à memória um sketch do falecido Raul Solnado que dizia haver pessoas "com a testa tão curtinha que as ideias para entrarem tinham de o fazer de gatas". Por favor, deixem-se dessas tonteiras e interpretem a DEMOCRACIA e a função dos vereadores como um coletivo que, embora na diferença, visa o bem comum. Já perderam a Câmara várias vezes e, pelo que sei, a caminho vão. Oxalá.


Duas notas:
Primeira. Decididamente, não aprendem. Nem com aulas suplementares, melhor dizendo, nem com um simples olhar pela situação regional que não admite pensamentos de quero, posso e mando. Nem percebem que, embora as ideias deles não partam, no final são os próprios a beneficiarem com as propostas dos outros. São piores que os alunos das nossas escolas que, demonstrando fragilidades várias, eram "empurrados" para os então designados currículos alternativos. Qual metáfora, no exercício da política também deveria ser assim, isto é, quem não consegue perceber o significado das palavras vereação, democracia, participação, povo, interesse público, entre muitas outras, deveria ser deslocado para qualquer servicinho menos importante que não tivesse a importância de uma liderança. Ora, isto a propósito de uma atitude do presidente da Câmara Municipal de Machico, que chumbou uma proposta do vereador do PS que visava a substituição da iluminação pública pelo sistema de lâmpadas a LED. Justificação: os socialistas "adivinharam" que o PSD também pretendia o mesmo. Daí o chumbo com a justificação que a aposta na substituição das lâmpadas vai ser uma realidade, mas não sob a proposta do PS. Espantoso e ao mesmo tempo que medíocre atitude! Quando li veio-me à memória um sketch do falecido Raul Solnado que dizia haver pessoas "com a testa tão curtinha que as ideias para entrarem tinham de o fazer de gatas". Por favor, deixem-se dessas tonteiras e interpretem a DEMOCRACIA e a função dos vereadores como um coletivo que, embora na diferença, visa o bem comum. Já perderam a Câmara várias vezes e, pelo que sei, a caminho vão. Oxalá.
Segunda. O Dr. Miguel Relvas, Ministro do PSD, é aquilo que apresenta, ou melhor, aos poucos vai dando a conhecer a sua verdadeira face. Assisto, frequentemente, ao programa "Eixo do Mal" (SIC) e o que lá dizem sobre este ministro parecia-me exagerado. Mas não é. Ontem, em debate político com o Dr. Jacinto Serrão (PS-Madeira) resolveu fazer considerações sobre os resultados políticos do Deputado madeirense. Fê-lo na Assembleia da República, como se ali fosse um espaço próprio para um comício partidário. A sua licenciatura conseguida em 2007 em Ciência Política não lhe concedeu a capacidade para interiorizar os comportamentos mais adequados no relacionamento político com os adversários. Dir-se-á que leu as sebentas, mas tudo ficou pelas pontas. Nem conta se deu que ao falar dos resultados eleitorais do Dr. Jacinto Serrão, ex-presidente do PS-Madeira, quantas vezes ele, Miguel Relvas, também perdeu e foi oposição na Repúplica. E esqueceu-se que, na sui generis democracia madeirense, foi Jacinto Serrão que conseguiu colocar três deputados na República, o mesmo número do PSD-Madeira. E esqueceu-se que a vida política ao nível do Governo da República é muito efémera e que, ainda não decorrido um ano de mandato, o povo já começa a dar sinais de estar farto desta coligação e, portanto, corre o risco de voltar a ser oposição nas próximas eleições legislativas. O povo é que sabe, mas Relvas está convencido que encontrou um emprego. Está enganado.
Ilustração: Google Imagens.

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