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quarta-feira, 4 de julho de 2012

ELIMINAR AS PRAGAS


Consta, no anedotário madeirense, que o mosquito de S. Luzia picou-o e morreu! É assim, no mundo animal, ele é o jacaré, os restantes lagartixas, por mais que tentem não chegam lá, pensará. Só que isto na política, embora seja uma selva, mosquitos, lagartixas e outros animais repelentes para alguns, melhor dizendo, os considerados pata rapadas rastejantes, muitas vezes dão cabo de outros pretensamente mais fortes. Um dia dá-se um clique, umas ponchas a mais de véspera, junta-se o desencanto pela vida que levam e os vapores conduzem a colocar a cruzinha em sítio inabitual. E pronto, lá se foi a força e as garras do jacaré. Torna-se lagartixa no plenário da assembleia dos animais políticos.

 
Os psicólogos são, porventura, os mais capacitados para explicar alguns desabafos. Eu, não sei, ou não passo da rama desse conhecimento. Concretamente, quando o presidente do governo, numa inauguração de uma empresa cujo negócio, segundo me apercebi, é o de desinfestações, diz que há pragas a eliminar no plano político, parece-me que transporta uma má consciência da sua governação. E antes atacar do que alguém por aí dizer que a citada empresa tinha ali um potencial cliente! Mas deixo isso para outros que dominam essas áreas do conhecimento e das interpretações comportamentais. A minha é apenas superficial.
Mas, politicamente, não deixa de ser interessante e curioso que fale de pragas, quando a democracia assenta na pluralidade da opinião. Mais ainda, quando a inexistência de outras opiniões livres podem configurar a existência de um sistema ditatorial ou próximo disso. Afinal, o que ele deseja ou sempre desejou, é essa ausência de contraponto, desse fermento que faz crescer a democracia e, por extensão, o desenvolvimento. Para ele, quem não obedece aos cânones da sua política, enquadra-se numa qualquer praga a desinfestar.
Consta, no anedotário madeirense, que o mosquito de S. Luzia picou-o e morreu! É assim, no mundo animal, ele é o jacaré, os restantes lagartixas, por mais que tentem não chegam lá, pensará. Só que isto na política, embora seja uma selva, mosquitos, lagartixas e outros animais repelentes para alguns, melhor dizendo, os considerados pata rapadas rastejantes, muitas vezes dão cabo de outros pretensamente mais fortes. Um dia dá-se um clique, umas ponchas a mais de véspera, junta-se o desencanto pela vida que levam e os vapores conduzem a colocar a cruzinha em sítio inabitual. E pronto, lá se foi a força e as garras do jacaré. Torna-se lagartixa no plenário da assembleia dos animais políticos. É uma questão de tempo, até porque, outros da família do jacaré, andam de facas afiadas, espetando-as no dorso do paizinho que tanto se queixa por muito ter feito pela vidinha deles.
Ilustração: google Imagens.

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