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domingo, 12 de agosto de 2012

SÓ ELE NÃO VÊ. POR QUE SERÁ?


"(...) A liberdade e a verdade não existem uma sem a outra. Cada vez mais cego pelo seu próprio absolutismo político, que quer manter viva a mentira, Alberto João Jardim está prisioneiro, já o disse, ao seu próprio drama, que é "ignorar que a História é trágica". (...)" - Dr. Roque Martins 

O Dr. Roque Martins escreveu, na edição de ontem do DN-Madeira, um artigo que toca no essencial da trágica história de um político que não reconhece que o seu tempo terminou e que se nunca foi a solução, hoje, é a figura central do problema.
"(...) Quando o político tudo sacrifica ao êxito da sua ambição é porque tudo é contrário ao homem livre. Quando quem nos lidera renunciou a tudo menos à vingança e avança indiferente para o abismo, olhar fito no vazio, passo lento e seguro, sonâmbulo, guiado apenas pelo eco da sua quimera, mas no fundo de si mesmo, movido, como qualquer homem, por uma insatisfação de ambição e desforra, tudo está perdido porque não há pior desgraça do que prolongar a morte ainda em vida…
Hoje em dia, os grandes líderes têm de enfrentar decisões monumentais em tempos inesperados; as suas ações têm implicações muito além das suas próprias organizações, e são julgadas incessantemente e impiedosamente pela opinião pública e pelos meios de comunicação social. Alberto João Jardim não é um caso virgem.
Com mais de trinta anos de governação, Alberto João já o devia saber: os gabarolas não são populares. Se formos realmente leais, devemos deixar os outros contar a história…
No início do século XXI, num tempo em que a dignidade humana e a liberdade estão em perigo, sem a nobreza de espírito, a cultura desvanece-se e tudo está em causa.
Sem liberdade para pensar de maneira diferente, falar de maneira diferente, ser diferente, ter diferenças de opinião - sem tais liberdades, todos os outros valores ficam indefesos.
A liberdade e a verdade não existem uma sem a outra. Cada vez mais cego pelo seu próprio absolutismo político, que quer manter viva a mentira, Alberto João Jardim está prisioneiro, já o disse, ao seu próprio drama, que é "ignorar que a História é trágica". (...)"
Ilustração: Google Imagens. 

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