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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

OBVIAMENTE, FALTA DE CABEÇA!


Quando o professor fala de "falta cabeça", pode significar duas coisas: ausência de plano estratégico e ausência de liderança, de capacidade junto daqueles que têm tal responsabilidade. Passa-se no turismo, repito, como se passa no caso em apreço, no desporto. É por isso que o ainda presidente do governo, porque lhe "falta cabeça", projecto e pessoas, diz aquilo que no actual contexto nunca deveria assumir. É para continuar o quê? O desastre, as insolvências, as falências, o empobrecimento de todo o sistema associativo? Gostaria que ele explicasse tim-tim-por-tim-tim o que significa esta política de continuidade, quando nem dinheiro têm para pagar os contratos-programa atrasados, o que fará os de 2013! Parece-me de todo patético, imbecil, sem noção da realidade, das carências que por aí vão, da pobreza que alastra, das empresas que precisam de liquidez e do que vem a caminho a partir de Janeiro de 2013, assumir que esta política é para continuar.
 
 
Não sou pessimista
nem supersticioso, mas...
2013!
Para o ainda Presidente
tudo continuará como antes.
Espantoso!
Ele sentenciou que a política desportiva é para continuar! Não me interessa saber onde o ainda presidente do governo regional assumiu tal promessa, se foram palavras de circunstância ou se por convicção. Certo é que parece que todos sabem que a situação é de falência, menos o próprio presidente. Tal como o outro que reside, em silêncio, há já algum tempo, em Belém, este não deve ler jornais, nunca tem dúvidas e raramente se engana. Para além disso deve sofrer de problemas auditivos e visuais, pois anda aí, como nunca, um frenesi entre os dirigentes desportivos, declarações e mais declarações extremamente preocupantes, dirigentes entalados com dívidas na banca, empresários aflitos para receber o dinheirinho pelos serviços e bens prestados, mas para ele, está tudo bem, isto é para continuar.
Faço minhas as palavras do Professor Jorge Vasconcellos e Sá, segundo li, uma referência mundial da Gestão, no decorrer do 38.º Congresso da APAVT: "Falta cabeça" aos decisores políticos e todos quantos têm responsabilidades no Turismo madeirense. Eu diria, em todos os sectores, desde o prioritário turismo ao secundário desporto! Quando o professor fala de "falta cabeça", pode significar duas coisas: ausência de plano estratégico e ausência de liderança, de capacidade junto daqueles que têm tal responsabilidade. Passa-se no turismo, repito, como se passa no caso em apreço, no desporto. É por isso que o ainda presidente do governo, porque lhe "falta cabeça", projecto e pessoas, diz aquilo que no actual contexto nunca deveria assumir. É para continuar o quê? O desastre, as insolvências, as falências, o empobrecimento de todo o sistema associativo? Gostaria que ele explicasse tim-tim-por-tim-tim o que significa esta política de continuidade, quando nem dinheiro têm para pagar os contratos-programa atrasados, o que fará os de 2013! Parece-me de todo patético, imbecil, sem noção da realidade, das carências que por aí vão, da pobreza que alastra, das empresas que precisam de liquidez e do que vem a caminho a partir de Janeiro de 2013, assumir que esta política é para continuar.
É evidente que tudo isto tem uma leitura política. Quem diz o que disse é porque só tem uma resposta para todos os problemas, ou então, tal como a Alice, digo Jardim, no País (Região) das Maravilhas, que interessa o caminho se não sabe para onde vai? Agora, que tudo isto é muito grave, é. Aliás, dizer que tudo vai continuar como antes, pressupõe uma colossal mentira dita de forma séria. Mentira que ele próprio acredita pela força de tanto repetir a ladainha. Mas é este presidente, este responsável político que, completamente esfrangalhado que, no decorrer de um recente jantar, disse que o país está "esclerosado" e que isto não muda devido a uns "instalados". Pergunto, no plano político, sublinho, quem mais esclerosado e instalado existe em Portugal? Professor Jorge Vasconcellos e Sá, o senhor tem razão: há muita falta de cabeça por aqui!
Apenas uma nota final. Li, na edição de ontem do DN-Madeira, um excelente artigo de opinião do Jornalista Roberto Ferreira. A páginas tantas, sublinha: Na Madeira, "(...) Todos, sem exceção, só conversam em circuito fechado, no seio dos mais próximos, porque, em pleno século XXI e numa região integrante de um estado democrático, "as paredes ainda têm ouvidos" e - alertou-me uma das interlocutoras - na última greve geral "chefes amigos" das repartições públicas aconselharam os colaboradores a não arriscarem. Manifestações de rua? Nem pensar. "Há bufos por todo o lado", asseguram-me, prontos, a troco de 30 dinheiros, a entregar a cabeça de quem protesta ao chefe-mor. (...)". É o sujeito a quem o Jornalista se refere que ambiciona que tudo continue igual. Que fala que se farta, mas que encolhe os ombros para os 16.000 casais desempregados (1ª página do DN de hoje). Por isso aperta e controla e, tal como o banqueiro Ulricht, considera que isto... "ai aguenta, aguenta!" À luz da História, ao contrário do que pensa, não vai continuar, não pode continuar. Sairá pela porta dos fundos como único responsável pela tragédia, enquanto outros, certamente, já terão cordões umbilicais ao Brasil, pois quando o primeiro sinal se der, já lá estarão.
Ilustração: Google Imagens.

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