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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

OFEREÇAM-LHE UM ESPELHO


Não há dia que não se tome conhecimento de situações graves e que explicam a falência, apesar do "chefe" continuar de peito cheio! Das empresas insolventes ao desemprego galopante, da pobreza que cresce ao associativismo que soçobra, do resgate que já custou 13,6 milhões de euros em juros à montanha de facturas por liquidar em todos os sectores da governação, de tudo isto, pergunta-se, como é que gente política da maioria na Assembleia até às centenas de serviços tutelados pelo governo, não conseguem enxergar as causas e consequências para o povo de uma região continuar entregue a um septuagenário incapaz de criar o novo através de adequadas soluções? Como é possível continuarem a rastejar e a manter uma situação a qual só pode acrescentar tragédia à tragédia em curso? Penso ser explicável à luz dos pequenos e grandes interesses pessoais. Mais nada!


"Numa democracia decente o autor de uma discriminação quer em matéria desportiva, quer em matéria de colocação de professores num país decente era demitido. Só em Portugal é que isso não acontece e os responsáveis ainda não foram demitidos". Esta declaração pertence ao presidente do governo regional da Madeira, a propósito de alguma posições do Ministério da Educação (Dr. Nuno Crato) e da Secretaria de Estado do Desporto e Juventude (Dr. Alexandre Mestre). Eu diria mais, não apenas estes dois, mas todo o governo da República que anda a infernizar a vida dos portugueses. Agora, a questão parece-me ser outra. É que, questionar-se-à, se o autor daquela declaração não tem um espelho, mínimo que seja, na quinta e no gabinete onde se senta no pressuposto de cumprir a missão para a qual foi eleito? É que parece que não tem. Quem assim fala deveria questionar-se se são nulos ou quase inexistentes os seus pecados de governação e se a generalidade do povo continua a admirá-lo e a confiar no que anda para aí a fazer. Ora, como isso não acontece, como os próprios pares, em cerca de 50%, já o querem ver pelas costas, como pela República é "persona" sem credibilidade política, portanto, incapaz de ser ouvida e atendida (atente-se, entre outros, ao grave bloqueio à Lei das Finanças Regionais), como a situação da Região é de falência económica, financeira e social resultante de trinta e tal anos de loucuras, de gastar o que tinha e o que não tinha, pergunto há que anos este político não deveria ter sido demitido?
Não há dia que não se tome conhecimento de situações graves e que explicam a falência, apesar do "chefe" continuar de peito cheio! Das empresas insolventes ao desemprego galopante, da pobreza que cresce ao associativismo que soçobra, do resgate que já custou 13,6 milhões de euros em juros à montanha de facturas por liquidar em todos os sectores da governação, de tudo isto, pergunta-se, como é que gente política da maioria na Assembleia até às centenas de serviços tutelados pelo governo, não conseguem enxergar as causas e consequências para o povo de uma região continuar entregue a um septuagenário incapaz de criar o novo através de adequadas soluções? Como é possível continuarem a rastejar e a manter uma situação a qual só pode acrescentar tragédia à tragédia em curso? Penso ser explicável à luz dos pequenos e grandes interesses pessoais. Mais nada!
Ilustração: Google Imagens.

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