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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

UMA MAIORIA POLÍTICA QUE SABE CONJUGAR O VERBO ESCONDER!


Agora é com o inquérito ao SESARAM. Novamente, bloquearam audições e esconderam documentos importantes na elaboração de um relatório sério, honesto e digno de uma Assembleia enquanto primeiro órgão de governo próprio e fiscalizador dos actos do governo. A maioria entende que a audição A ou o documento B não se justificam e, pronto, é feita a sua vontade por força da sua escassa maioria. Que vergonha e que tão rasteirinhos são os deputados(as) que assim pensam e determinam. No fundo negam o lugar para o qual foram eleitos, em defesa, única e exclusiva, do lugar que, temporariamente, ocupam. Se isto é ser deputado... vou ali e já volto! É por isso que a descredibilização aumenta e é por isso que o povo olha para a Assembleia como qualquer coisa desnecessária, por se tratar de um apêndice do governo.  E a apendicite vem a caminho. Há já por aí muitas dores abdominais. Ora, estando o sistema de saúde em colapso (ler aqui a edição do DN-Madeira) natural seria que ninguém tentasse esconder a verdade. Mas escondem. Quando o sistema ainda funciona porque há médicos, enfermeiros e outro pessoal que lutam diariamente pelo serviço público, note-se, apesar dos roubos, repito, roubos descarados na carteira mensal daqueles profissionais, em total abdicação dos valores da Autonomia política e administrativa; quando o sistema evidencia carências de toda a ordem; quando fazem tábua rasa dos alertas das ordens e sindicatos; quando há uma gigantesca dívida que ninguém sabe como pagar; quando rebentaram com o sector privado que deveria merecer uma cauteloso e profícuo relacionamento de interesse bilateral, inclusive, no quadro orçamental, o PSD-M foge a tudo isto, dispensa tudo e apresenta o relatório que lhe interessa. 


Este teatro acabará por sair muito caro
Esta maioria política na Assembleia Legislativa da Madeira ainda não percebeu que está por pouco. Que mais cedo do que possa pensar, terá como destino a situação de partido de oposição. É natural que assim aconteça em função dos vários indicadores disponíveis. As pessoas estão fartas. Apesar disso, continua arrogante, de nariz empinado, aliás como acontece(u) em todos os regimes em fim de ciclo. Não estranhei, por isso, a atitude de bloqueio na recente Comissão Parlamentar de Inquérito à Gestão Financeira e à Direcção Clínica do Serviço de Saúde da Região (SESARAM) e do Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE). Tratou-se do comportamento habitual. Ou impedem a realização dos inquéritos parlamentares por iniciativa isolada de um partido ou, quando os têm de viabilizar por força regimental, bloqueiam a audição das instituições, de políticos e outros, limitam o acesso à documentação, para, depois, apresentarem um relatório final à medida dos interesses do "patrão". Quem não se lembra do inquérito que pretendia saber, até ao último cêntimo, a verdade sobre as contas da região, apresentado pelo PS-M? Esconderam tudo, impediram a audição de figuras necessárias à compreensão dos processos, bloquearam a informação não disponibilizando os documentos necessários e, finalmente, o relatório ficou-se por meia-dúzia de linhas elaborado no sentido de transmitir a ideia que tudo estava bem. E não estava. Pouco tempo depois rebentou o escândalo que determinou a operação "Cuba Livre". E quem não se lembra do inquérito à comunicação social que teve como núcleo de investigação o Jornal da Madeira? O inquérito morreu no mesmo dia que nasceu e novo fatinho à medida foi elaborado através de um relatório absolutamente escandaloso, contraditório e de clara aldrabice política.
Agora é com o inquérito ao SESARAM. Novamente, bloquearam audições e esconderam documentos importantes na elaboração de um relatório sério, honesto e digno de uma Assembleia enquanto primeiro órgão de governo próprio e fiscalizador dos actos do governo. A maioria entende que a audição A ou o documento B não se justificam e, pronto, é feita a sua vontade por força da sua escassa maioria. Que vergonha e que tão rasteirinhos são os deputados(as) que assim pensam e determinam. No fundo negam o lugar para o qual foram eleitos, em defesa, única e exclusiva, do lugar que, temporariamente, ocupam. Se isto é ser deputado... vou ali e já volto! É por isso que a descredibilização aumenta e é por isso que o povo olha para a Assembleia como qualquer coisa desnecessária, por se tratar de um apêndice do governo. E a apendicite vem a caminho. Há já por aí muitas dores abdominais.
Ora, estando o sistema de saúde em colapso (ler aqui a edição do DN-Madeira) natural seria que ninguém tentasse esconder a verdade. Mas escondem. Quando o sistema ainda funciona porque há médicos, enfermeiros e outro pessoal que lutam diariamente pelo serviço público, note-se, apesar dos roubos, repito, roubos descarados na carteira mensal daqueles profissionais, em total abdicação dos valores da Autonomia política e administrativa; quando o sistema evidencia carências de toda a ordem; quando fazem tábua rasa dos alertas das ordens e sindicatos; quando há uma gigantesca dívida que ninguém sabe como pagar; quando rebentaram com o sector privado que deveria merecer uma cauteloso e profícuo relacionamento de interesse bilateral, inclusive, no quadro orçamental, o PSD-M foge a tudo isto, dispensa tudo e apresenta o relatório que lhe interessa. 
Um dia e não falta muito vão estar na oposição! Será interessante acompanhar o seu comportamento. Que gente politicamente insana!
Ilustração: Google Imagens.

2 comentários:

jorge figueira disse...

A isto os contorcionistas politico-cirenses, pomposamente, chamam: disciplina partidária.

André Escórcio disse...

Obrigado pelo seu comentário.
Disciplina partidária ou coluna de plasticina?
Um abraço.