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segunda-feira, 15 de abril de 2013

FALTAM DEZ DIAS


Subtilmente, com a inteligência e a paciência que essa direita histórica sempre teve, esperaram pela sua oportunidade e ela aí está. Engodaram, primeiro, para os apanhar desprevenidos, depois. Sem darem por isso, os trabalhadores em geral, foram aplaudindo até caírem no alçapão dos interesses dessa gente. Hoje, amarrados, triturados pela engrenagem montada, olhamos todos para trás e questionamo-nos: como foi possível? Mais, como é possível entregar o País nas mãos de tanto incompetente, de um bando que transpira vingança e ajuste de contas com o passado? De gente, a maioria sem memória, pois eram crianças quando Abril rompeu com o obscurantismo, mas que são peças importantes da máquina construída por directórios que controlam os países, as instituições, e muita comunicação social que se tornou gestora das mentes. Direitos sociais, o que é isso? Trabalho justamente remunerado, o que é isso? Crescimento e desenvolvimento sustentável, o que é isso? Tudo roubam, diariamente, às escâncaras. Chegam, metem a mão no carteira, pelos impostos, pelas taxas, pela redução compulsiva de salários e pensões, pela perseguição e pela instauração do medo do despedimento ou através da lista dos excedentários.

Faltam dez dias para a gloriosa data de 25 de Abril. Gostava que alguma coisa voltasse a acontecer. De forma serena, o que me parece difícil, gostava que tudo isto desse uma volta, no essencial, que fosse devolvida a esperança aos portugueses. E a confiança. Os ideais de Abril, aqueles que peneirados os excessos de quem viveu quase cinquenta anos amordaçados, foram, sucessivamente, perdidos. Os princípios e os valores que deveriam nortear a sociedade, paulatinamente, de mansinho, sem o povo dar por isso, foram surrupiados, por gente menor, gente que traz no seu adn político exactamente a mesma mentalidade de outrora. Como vulgarmente é dito, atiram os ossos depois do seu contínuo e faustoso banquete de carne! Subtilmente, com a inteligência e a paciência que essa direita histórica sempre teve, esperaram pela sua oportunidade e ela aí está. Engodaram, primeiro, para os apanhar desprevenidos, depois. Sem darem por isso, os trabalhadores em geral, foram aplaudindo até caírem no alçapão dos interesses dessa gente. Hoje, amarrados, triturados pela engrenagem montada, olhamos todos para trás e questionamo-nos: como foi possível? Mais, como é possível entregar o País nas mãos de tanto incompetente, de um bando que transpira vingança e ajuste de contas com o passado? De gente, a maioria sem memória, pois eram crianças quando Abril rompeu com o obscurantismo, mas que são peças importantes da máquina construída por directórios que controlam os países, as instituições, e muita comunicação social que se tornou gestora das mentes. Direitos sociais, o que é isso? Trabalho justamente remunerado, o que é isso? Crescimento e desenvolvimento sustentável, o que é isso? Tudo roubam, diariamente, às escâncaras. Chegam, metem a mão no carteira, pelos impostos, pelas taxas, pela redução compulsiva de salários e pensões, pela perseguição e pela instauração do medo do despedimento ou através da lista dos excedentários. Entram bancos adentro e aplicam quase trinta por cento sobre os magros juros dos depósitos, fruto de algumas poupanças (e aqui vamos), exigem trabalho e mais trabalho sem pagamento de horas extraordinárias, criaram essa coisa esquisita do "banco de horas", como se uma pessoa pudesse pagar as suas contas com as horas de trabalho a mais, resolvem a pobreza com a caridadezinha, querem aplicar uma TSU sobre as pensões, enfim, o rosário das agressividades é tão grande e significativo que me questiono: então não deveria alguma coisa voltar a acontecer?
Ilustração: Google Imagens.

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