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domingo, 21 de abril de 2013

FUNCHAL: A MUDANÇA ESTÁ NAS MÃOS DOS FUNCHALENSES


O Dr. Paulo Cafôfo surge, assim, como a alternativa mais credível, pela sua independência, pelo seu currículo e visão do crescimento e do desenvolvimento. Os problemas da cidade do Funchal são muitos. A cidade continua dividida com os seus crónicos dramas entre a zona litoral e o que se esconde a norte. O Funchal precisa de uma mão que coloque travão à sua descaracterização, à ausência de identidade e sentido de escala, mas precisa também de alguém com sensibilidade bastante para olhar para o tecido empresarial, para a empregabilidade e para a pobreza. Numa autarquia a braços com muitos milhões em dívida, esta cidade terá de ser gerida com uma outra visão, onde as pessoas estejam em primeiro lugar. Há uma significativa diferença entre a cidade vista de fora e a cidade no seu âmago. A cidade assemelha-se, desde há muito, como uma fruta bonita por fora mas corroída por dentro. Há contrastes a corrigir, entre o bonito e o feio, entre o construído e a degradação, entre a riqueza e a pobreza, entre a honestidade e a corrupção, entre a competência e a mediocridade, entre os valores sãos e a mentira. Penso ser urgente que a Câmara seja uma grande mesa de diálogo com os cidadãos, onde as prioridades sejam inscritas, o planeamento respeitado, o rigor orçamental definido como princípio, enfim, que saiba assumir que o que é do poder local não pode nem deve ser determinado por outros.



O Dr. Paulo Cafôfo é o candidato da coligação de seis partidos (PS, BE, PND, PTP, MPT e PAN) à presidência da Câmara Municipal do Funchal. Conheço-o das lides da docência e do sindicalismo. É um Homem de bem, de princípios e valores, de uma irrepreensível forma de estar com os outros e pela sua capacidade de trabalho em equipa. Está encontrado o candidato da coligação, resta agora conhecer a equipa. 
Para já, entre as mesmas figuras de sempre que o PSD-M apresenta, num insuportável jogo que se resume a um tira daqui e coloca acolá, este candidato, do meu ponto de vista, constitui uma lufada de ar fresco no panorama político funchalense. Ademais, 37 anos de uma mesma governação partidária, constitui facto mais do que suficiente que justifique uma mudança. Ele nem tinha 5 anos e já o PSD liderava a Câmara. Chega! Mais, ainda, quando o PSD-M apresenta um candidato claramente encostado ao jardinismo e dele dependente. As recentes eleições internas no PSD, da qual resultou o afastamento do Dr. Bruno Pereira enquanto Vereador com pelouro atribuído e da vice-presidência, diz bem da fractura e do seu engajamento aos ditames políticos do Dr. Alberto João Jardim. Perante os factos, eu diria que a candidatura do grupo jardinista está ferida de morte, sobretudo porque é mais do mesmo. E as recentes trapalhadas certamente não passarão despercebidas aos olhares dos eleitores. 
O Dr. Paulo Cafôfo surge, assim, como a alternativa mais credível, pela sua independência, pelo seu currículo e visão do crescimento e do desenvolvimento. Os problemas da cidade do Funchal são muitos. A cidade continua dividida com os seus crónicos dramas entre a zona litoral e o que se esconde a norte. O Funchal precisa de uma mão que coloque travão à sua descaracterização, à ausência de identidade e sentido de escala, mas precisa também de alguém com sensibilidade bastante para olhar para o tecido empresarial, para a empregabilidade e para a pobreza. Numa autarquia a braços com muitos milhões em dívida, esta cidade terá de ser gerida com uma outra visão, onde as pessoas estejam em primeiro lugar. Há uma significativa diferença entre a cidade vista de fora e a cidade no seu âmago. A cidade assemelha-se, desde há muito, como uma fruta bonita por fora mas corroída por dentro. Há contrastes a corrigir, entre o bonito e o feio, entre o construído e a degradação, entre a riqueza e a pobreza, entre a honestidade e a corrupção, entre a competência e a mediocridade, entre os valores sãos e a mentira. Penso ser urgente que a Câmara seja uma grande mesa de diálogo com os cidadãos, onde as prioridades sejam inscritas, o planeamento respeitado, o rigor orçamental definido como princípio, enfim, que saiba assumir que o que é do poder local não pode nem deve ser determinado por outros.
Há questões ambientais por resolver, existe um sério problema no que concerne a uma efectiva resposta na habitação e com a dignidade dos bairros, com as acessibilidades locais, com o urbanismo, com os transportes e trânsito, com as questões, repito, de base social, com a segurança dos cidadãos, com a cultura em tudo a que a ela diz respeito, com a revisão e cumprimento dos instrumentos de planeamento, particularmente do PDM, mas que não sirvam para branquear erros do passado. O Funchal, num princípio de cidade "atlântica, turística e europeia" tem muito para fazer. E isso só se consegue com uma nova visão do desenvolvimento, com seriedade e transparência e com um candidato sensível a estes pressupostos programáticos.
Ilustração: DN-Madeira

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