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terça-feira, 3 de setembro de 2013

A "UNIDADE IMPECÁVEL"


Assume Alberto João Jardim, salienta o "insuspeito" Jornal da Madeira, que o PSD-M está com uma "unidade impecável". Nem precisaria de o dizer, pois vê-se à vista desarmada. É público e notório que não existem divisões internas. Basta ter em consideração que ele apenas tem o apoio de 50% e uns pozinhos dos militantes. Clara como água que a unidade é impecável! Depois, é mentira o que andam por aí a dizer relativamente ao rol de expulsões por "delito de opinião", é uma gravíssima calúnia que não existe um conflito entre barões deputados ou deputados barões, assunto que anda pelo Tribunal, é falso que existam candidaturas independentes com origem em militantes do PSD, enfim, tudo mentiras inventadas certamente pela Maçonaria, pelo Senhor Blandy ou pelos inimigos da "Madeira Nova". Oh presidente faz-de-conta, e se fosse bugiar com essa treta? O que está a acontecer é que o senhor já não tem mão no partido, não é respeitado (se alguma vez o foi!) e ainda não se deu conta que meia-dúzia ainda o aguentam, vá lá saber-se porquê? Aliás, politicamente, nunca foi líder. Foi um chefe. Há uma diferença substancial nos conceitos. Leia Chester Barnard ou Jon Katzenbach para perceber o que é um líder. Mas não quero por aí entrar. Centro-me, essencialmente, na manutenção de um discurso de fumo, como se toda a população fosse mentecapta, porventura como desejaria que fosse. 


Ainda ontem li, na edição do DN-Madeira, uma "carta do leitor", assinada por LM, muito interessante e reveladora da instabilidade emocional do ainda presidente. Escreve a leitora:
"Como é habitual, o presidente da R.A.M. marcou presença no areal do Porto Santo, no último fim de semana de Agosto. Eu, uma campista assídua do único parque de campismo nesta ilha, abordei de forma educada o Drº Alberto João Jardim, solicitando a sua intervenção na requalificação deste espaço. O Drº Alberto João disse não tratar desses assuntos “na areia” e que esse género de turismo não lhe interessa, sendo provável o encerramento do referido parque. 
Considerei o seu tom e atitude muito bruscos e pouco respeitosos para a minha, uma abordagem respeitosa. Penso que apesar de não tratar de assuntos no areal, pode ouvir as preocupações das pessoas que representa, sem atitudes altivas e de desprezo.
Quando o Drº Alberto João fazia o sentido inverso, procurei abordá-lo novamente, apenas para demonstrar que devia ouvir o que preocupa os madeirenses, não apenas quando faz campanha nem nos seus arraiais. Se muitos tiveram que o ouvir nos adros das igrejas (que à semelhança do que me disse “não é local para tratar destes assuntos”), também ele pode ouvir-nos na praia. Quando me aproximava ouvi-o comentar com a sua mini-comitiva se queriam "peixeirada". Um dos seguranças aproximou-se, questionando-me se já não tinha desabafado. Respondi que não faltei ao respeito ao Drº Alberto João, sendo interrompida pelo segurança que disse "está mas é caladinha"! 
Penso que o tempo de estarmos calados perante estas “Eminências” já acabou e que um povo cada vez mais informado não pode permitir autoritarismos e poderes perpétuos".
Pois, tem razão a leitora, é tempo de acabar com esta gente armada em régulos de tabanca e que nunca chegarão a líderes de coisa alguma. Nas eleições autárquicas do final deste mês o Povo tem aí uma oportunidade para MUDAR. 
NOTA:
"Há uns herbívoros que resolvem gritar porque outra coisa não sabem fazer" - Palavras de Alberto João Jardim, por ocasião de uma manifestação, no acto inaugural de uma obra da Empresa de Electricidade da Madeira. Os herbívoros certamente que lhe darão a resposta.
Ilustração: Google Imagens.

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