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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A FÚRIA DO GOVERNO CONTRA OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS


Posso ser suspeito porque fui, pelo exercício da docência, funcionário público, mas é absolutamente clara uma fúria contra todos quantos foram ou são funcionários públicos. Já não bastava o esbulho de que são vítimas os aposentados e pensionistas, a vergonha de um Estado que não se respeita a si próprio quando rasga contratos legalmente assumidos, quando, descaradamente, torna legal o confisco e o empobrecimento compulsivo, ontem, um tal Hélder Rosalino, "secretário do estado a que isto chegou", na Assembleia da  República, de braço dado com uma maioria política politicamente demente, deu mais um apertão no debate parlamentar no quadro da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas. Ouviu, das galerias para baixo, aquilo que há muito anda a pedir: chamaram-lhe "mentiroso"...


... e manifestaram-se contra este sujeito que Maria de Lourdes dos Anjos, professora e poetisa, escreveu e que no dia 06 de Dezembro aqui transcrevi: "(...) O Rosalino, quase careca, mal-encarado, mentiroso, e desonesto quanto baste, não conheço, não sei de onde veio nem para onde vai mas eu, eu sei que não vou na cantiga dele. Faz parte de uma pandilha que se esqueceu que os servidores do estado eram isso mesmo, servidores. Tinham vencimentos de miséria eram obrigados a assinar a declaração vinte e sete mil e três, estavam proibidos de fazer perguntas ou reclamar. Tinham uma coisa rara para o tempo, que era um diploma de habilitações escolares e, se eram uns sortudos a quem a vida dera um curso, ganhavam quatro vezes menos no público do que no privado. Qualquer cidadão que fosse porteiro num banco ou numa companhia de seguros ganhava muito mais que um professor. (...) Agora aparece nas varandas engalanadas da TV, um tal Rosalino, quase careca, mal-encarado, mentiroso e desonesto quanto baste, tentando transformar em salteadores os servidores desse Estado que já não é nosso, tentando guerras intestinas entre velhos e novos, desempregados e trabalhadores, públicos e privados, enfim, entre gente da mesma terra mas com tempos tão distantes e realidades tão diferentes. (...) Sabia estas coisas, senhor Rosalino!? Sabe o que é trabalhar senhor Rosalino!? (...)". 
Somos governados por uma máfia política, um bando político que se apoderou do Estado. Ainda ontem recebi uma mensagem sobre este Hélder Rosalino que aqui publico parte e com exclusão de todas as palavras ofensivas que constam do texto: "(...) Só mesmo a tiro! Este grandessíssimo filho (...) sabe que a sua futura pensão não será atingida pelos cortes que defende de forma intelectualmente desonesta. (...) Terá uma pensão por conta de um fundo de pensões do Banco de Portugal, instituição onde se acolhe uma corja de malfeitores que impõe aos outros o que sabem não os atingir. (...) É intelectualmente desonesto quando fala da situação financeira da CGA, pois sabe, mas esconde, que não há entradas novas no sistema e que o governo não paga à CGA o que as entidades patronais são obrigadas a pagar para o regime da Segurança Social. (...) sabe que isso nunca acontecerá com a corja privilegiada do Banco de Portugal em cujas tetas mama. (...) Declaração de interesses: não sou beneficiário da CGA (...)". 
Para quê mais palavras? Os leitores que passem os olhos sobre o texto da Drª Maria de Lourdes dos Anjos, compaginem com esta mensagem e tenham presente o que aquele Secretário de Estado, em nome do governo PSD/CDS está a  fazer aos funcionários públicos como se fosse possível equiparar as funções, muitas delas específicas, relativamente à generalidade do sector privado. 

Ilustração: Google Imagens.

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