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sábado, 15 de fevereiro de 2014

VOCÊ É, POLITICAMENTE, UM PALERMA, UM RIDÍCULO, UM ESTUPOR!


O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho enalteceu aquilo que, para si, é uma vitória: "(...) Ao contrário do que acontecia no passado, estamos hoje a viver mais de acordo com as possibilidades da economia". Hoje não me contenho nas palavras digo-lhe, abertamente: você é um palerma, um político ridículo, um estupor, um malfeitor político, face ao desencanto que vai no povo e em todas as classes profissionais. Para ele não há centenas de milhar no desemprego, não há milhões na pobreza, não houve roubo nas pensões e nas reformas, não se assistiu a um corte radical e obsceno nos salários e nos direitos sociais, não existiu protecção aos poderosos e empobrecimento dos mais vulneráveis. Para ele, a dívida não cresceu e a nossa dependência não é maior! Para ele nada daquilo aconteceu apesar de, hoje, estarmos bem piores. Importante para ele são os mercados especulativos, é a alta finança, aquela corja de rosto tapado que esmifra o povo até ao tutano, o aumento dos milionários à custa de quem nunca viveu acima das suas possibilidades. Se tivesse um pingo de vergonha na cara, um momento de lucidez humanista não dizia o que disse, antes lembrava-se do chumbo ao PEC IV e de tudo quanto prometeu em campanha eleitoral. Não o suporto, nem a ele nem aos restantes deste governo. Ainda anteontem, aquele imberbe ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, deu a conhecer os cinco critérios facilitadores do despedimento. Ouvi-o, naquele ar arregalado, falar desses critérios, ele que pouco sabe da vida (nasceu um mês depois do 25 de Abril de 1974), cujo currículo é zero, pergunto, que passado tem para vir falar de avaliação de desempenho? De uma coisa estou certo, é que se os critérios lhe fossem aplicados haveria, certamente, extinção do seu posto de trabalho. 


É este ministro que apenas é uma correia de transmissão política da dupla Passos/Portas, que tem co-responsabilidades no desemprego, no corte das pensões e no corte dos direitos sociais (solidariedade) que teve a lata de dizer, há dias, que "(...) as crianças, porque representam o futuro, têm sempre de ser um elemento central da sociedade". Pois têm, mas não através da pobreza e do corte dos direitos sociais. Paleio, lábia é o que estes ministros têm. Razão tem, pois, o General Garcia Leandro (ver entrevista aqui) quando disse que "este governo não percebe nada do que é o Estado, para que servem as Forças Armadas e as Forças de Segurança" (...) "São pessoas que têm muito pouca experiência do Estado, são muito jovens na maioria, muitos fizeram a vida nos partidos políticos e nas juventudes partidárias e de repente cai-lhes ao colo o Estado que não conhecem". E disse mais, a propósito do filme "O Padrinho", um dos seus preferidos, que existem muitos "padrinhos" por aí. De facto existem, no plano externo e no plano interno. É a esta cáfila que estamos entregues, gente que se apoderou do poder, que se organiza no plano dos interesses, que diz para fora uma coisa mas que pratica outra, que pouco ralados estão com o país real, que se estão nas tintas para que a juventude emigre, que os portugueses bolseiros investigadores e cientistas deixem de o ser por bloqueio no financiamento, mas que se apresenta disponível para criar os designados "VISTOS TALENTO" que por objectivo têm atrair a Portugal imigrantes de qualidade, entre outros, no quadro da investigação. Isto é, chutam lá para fora os nossos, cerceando as possibilidades dentro do País, ao mesmo tempo que têm a lata de propor a entrada de estrangeiros. Manuela Ferreira Leite, ainda anteontem, dizia que se tratava de uma "ofensa", porque, por uma lado, dizem, não haver meios para segurar os nossos investigadores, mas existem para os outros. Só há um termo para classificar esta gente: cambada de politiqueiros. Rua!
Ilustração: Google Imagens.

2 comentários:

Anónimo disse...

Este primeiro-ministro também gosta de bater em mulheres e usar drogas !

Anónimo disse...

Muito bom texto - era esfregá-lo nas trombas desses palhaços antes de os meter numa gaiola na Carregueira.