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sexta-feira, 14 de março de 2014

PERCEBEM-SE AS RAZÕES DOS SILÊNCIOS DE CAVACO SILVA


“Quanto aos pensionistas, atenção, há aí uma injustiça de bradar aos céus. Porque os pensionistas que estão no regime contributivo, isto é, que passaram a sua vida ativa a contribuir, têm um verdadeiro direito sobre a República, são titulares de uma espécie de divida pública da República”, disse Miguel Cadilhe durante um debate com o conselheiro de Estado Vítor Bento no Palácio da Bolsa, no Porto. O antigo ministro das Finanças do actual Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva (PSD), questionou como pode o Estado cumprir “toda a dívida pública perante os credores externos e internos, mas perante os pensionistas não cumprir essa outra espécie de dívida pública que advém de eles terem contribuído toda a vida”.


O  "ROUBO" aos reformados e pensionistas continua. O empobrecimento da população permanece. A economia paralela já vai quase nos 25%. A emigração atinge valores só comparáveis com as estatísticas de há quarenta anos. E ele, impávido, quando abre a boca é para dizer disparates:  o apelo ao consenso, isto é, à continuidade do desastre, a negação a uma renegociação da dívida, e, dizendo não dizendo, deixa a imagem de duas coisas: uma colagem ao poder liderado pelo seu partido e um implícito apoio aos mercados financeiros exploradores e trituradores da vida dos portugueses. Nem o Dr. Miguel Cadilhe que foi seu ministro das Finanças parece apoiá-lo. Recentemente, o ex-ministro atirou-se ao governo, mas por tabela percebe-se que o alvo foi Cavaco Silva. 
O antigo ministro das Finanças Miguel Cadilhe afirmou terça-feira que está a ser cometida uma “injustiça de bradar aos céus” sobre os pensionistas portugueses, que têm um direito equiparado a um título de dívida sobre o Estado. “Quanto aos pensionistas, atenção, há aí uma injustiça de bradar aos céus. Porque os pensionistas que estão no regime contributivo, isto é, que passaram a sua vida ativa a contribuir, têm um verdadeiro direito sobre a República, são titulares de uma espécie de divida pública da República”, disse Miguel Cadilhe durante um debate com o conselheiro de Estado Vítor Bento no Palácio da Bolsa, no Porto.
O antigo ministro das Finanças do atual Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva (PSD), questionou como pode o Estado cumprir “toda a dívida pública perante os credores externos e internos, mas perante os pensionistas não cumprir essa outra espécie de dívida pública que advém de eles terem contribuído toda a vida”. “Contribuíram não para pagar despesas públicas, mas para assegurar a sua previdência”, disse Miguel Cadilhe, elogiando o fator de sustentabilidade introduzido pelo antigo ministro do PS Vieira da Silva.

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