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quinta-feira, 22 de maio de 2014

25 DE MAIO - ELEIÇÕES EUROPEIAS. NÃO TRANSFORMAR O SONHO EM PESADELO!


"NÃO faça nas URNAS o que costuma fazer na sanita, pois na sanita você faz a descarga e não vê mais, mas nas urnas você leva 4 anos a ver a merda que fez".


Aproxima-se o dia das eleições europeias. Domingo, temos o dever de reservar um tempo para cumprir o que a Democracia exige de todos os cidadãos. Dizer que são todos os mesmos, que a trafulhice anda por aí, que o descrédito dos políticos é evidente e que nada melhorará com novos protagonistas, não constitui solução. Não votar significa entregar o poder, de bandeja, a quem não gostamos, ou porque nos roubaram, saquearam ou diminuíram direitos sociais conquistados com muita luta; não votar significa dizer sim à transformação do sonho europeu num pesadelo europeu. E nós estamos a viver esse pesadelo consubstanciado numa clara agressão aos povos, onde deixou de existir solidariedade no âmbito do sentido de comunidade, mas espezinhamento para favorecimento dos grandes interesses financeiros. Não falo de igualdade entre as nações, mas de solidariedade comunitária, o que é bem diferente. É perverso que os directórios europeus, liderados por grupos que sabem de onde vêm, o que pretendem e para onde seguem, entrarem no país para nos dominarem a seu bel-prazer. Tenhamos presente o texto de Frédéric Panier, Economista na Universidade de Stanfort, Califórnia, a propósito dos "arranjos contratuais, que pretende fragmentar as solidariedades nacionais (in Le Monde Diplomatique): "(...) Os arranjos contratuais, igualmente conhecidos pelo nome "Instrumentos de Convergência e Competitividade" assentam num princípio simples: em troca de incentivos financeiros, os estados europeus serão convidados a assinar contratos de reformas macroeconómicas com a Comissão. Estes compromissos incidirão sobre os sectores social, económico ou fiscal, independentemente das competências transferidas para as instituições europeias. Assim, tendo em conta as prioridades actuais da Comissão, é fácil imaginar que a concessão de "vantagens financeiras" pode vir a ser condicionada à eliminação de medidas de protecção do emprego, a reduções das despesas sociais, ou a benefícios fiscais às empresas... ". Isto, segundo o Partido Socialista Europeu (PSE), Sergeï Stanichev, que assegura que ele poderá "fazer desaparecer as disposições sociais em todos os Estados Membros, um atrás do outro, medida atrás de medida". 
É pois contra esta vergonhosa teia de interesses europeus que devemos lutar. A única arma que dispomos é a do voto. Domingo temos o dever de dizer NÃO a estes senhores que dominam politicamente a Europa. Eu irei votar.
Ilustração: Google Imagens.

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