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sábado, 6 de setembro de 2014

ALGUÉM PODE ACREDITAR NUM POLÍTICO QUE ESCONDEU QUATRO MIL MILHÕES DE DÍVIDAS?



Deputado Carlos Pereira, (PS):

“Na execução financeira dos primeiros sete meses deste ano, os juros e encargos da dívida já ascendem a 295 milhões de euros quase 500% superior ao período homólogo e, sobretudo, representa uma derrapagem de 275,6% criando um buraco no Orçamento de 2014 na ordem dos 188 milhões de euros”. 

Secretário das Finanças, Ventura Garcês:

A Madeira tem um défice de “apenas 29,9 milhões de euros”, o que supera, em quase 100 milhões de euros, a meta limite programada, não considerando o pagamento de dívidas relativas a anos anteriores (...)". São "extrapolações", cujo teor não só revela grande ignorância em relação aos números, como é enganador e doloso.” 

Deputado Carlos Pereira (PS):

“A derrapagem relativamente à previsão dos juros não é especulação, é factual” (...) “O senhor secretário previu 105 milhões e em sete meses já pagou 298 milhões de euros” (...) “Portanto, não vale a pena tapar o sol com a peneira para enganar os madeirenses naquela que tem sido uma política financeira desastrosa para o quotidiano das famílias e empresas da nossa Região”.


Conclusão: para quem "escondeu" quatro mil milhões nas contas da Região, obviamente, que duzentos milhões são trocos. Alguém pode acreditar num secretário que contornou sempre as contas da Região, mentindo aos deputados na Assembleia e que, ao longo dos anos, "escondeu" quatro mil milhões de dívidas? Pessoalmente, NÃO ACREDITO! Assisti aos posicionamentos do deputado Carlos Pereira desde 2007, à sua luta para demonstrar que a dívida da Região não era aquela que apresentavam. Por fim, depois de mil e poucos milhões e, mais arde, cerca de dois mil milhões, foi preciso o ministro Vítor Gaspar vir dizer que a dívida da Região era "insustentável". Só nessa altura se soube da realidade: mais de seis mil milhões. Pessoalmente, não acredito num governo que está sob suspeita aguardando acórdão sobre mais de mil milhões de dívidas não reportadas, a que se refere o processo "Cuba Livre". Perante isto, senhor secretário, CHEGA.
Ilustração: Google Imagens.

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