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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

"PAPA" JARDIM DIXIT: A IGREJA MADEIRENSE DEVE SER MAIS "ATRACTIVA"


"Papa" Jardim, enalteceu, ontem que a Igreja Católica Madeirense deve ir ao encontro das pessoas, “sem medo” em relação às “grandes questões sociais”. O incentivo do "papa" Jardim penso que é mais "Cerelac ou Nestum" que outra coisa. As palavras são de circunstância e como tal sem valor político. De qualquer forma, espero, agora, que o Bispo António Carrilho, na primeira oportunidade, com o templo cheio, em um daqueles "Te-Deum", onde o governo comparece em força e ocupa a primeira fila, lhe diga, olhos nos olhos, três coisas: primeiro, que apenas obedece a Roma; segundo, que a Igreja já cumpre a sua parte através do notável trabalho de muitas paróquias e instituições de solidariedade social; terceiro, sob a forma de interrogação, que tem feito o governo para resolver, a montante, o desemprego, a fome, a emigração e a desestruturação familiar? Já agora que o "papa" explique a razão pela qual o ex- presidente da Segurança Social da Madeira, Dr. Roque Martins, foi afastado? Teria sido por denunciar, ao tempo, que a pobreza já ultrapassava os 22%? E por que razão andaram, por detrás da cortina, a inviabilizar o Banco Alimentar Contra a Fome? Teria sido para que ninguém soubesse a realidade?


Ora, quando o governo desperdiça tanto dinheiro em opções sem sentido, quando prefere ter um jornal de propaganda em relação ao esbatimento da pobreza, quando a megalomania eleiçoeira os invade em detrimento das prioridades sociais, julgo eu que tem é de ser recriminado publicamente. O problema é que falta coragem ao Bispo e a outros que por aí andam, e, portanto, engolem aquelas declarações e não respondem, elegantemente e de imediato. Parece que têm medo, não sei de quê, mas têm. Porque há templos para pagar e, por enquanto, o "papa" Jardim é importante? Ora, se Cristo por aqui andasse, apontava o dedo a um e a outro. Estou certo disso.
Ilustração:  Google Imagens.

2 comentários:

Jorge Figueira disse...

Como sabe as fortificações caem, por mais bem armadas que estejam. Foi assim em Dien-Bien-Phu, e, em Guileje.
Já falei de Guileje, do 14 e da FA, volto, porém, a Guileje. Faltando uma metralhadora pesada para desencorajar o In nas suas ideias ousadas de nos vir "cumprimentar" à parada, improvisou-se, com uma G3 a disparar dentro de um bidão aberto nas duas extremidades, o som da metralhadora que não tínhamos.Um dedo hábil, em tiro a tiro, imitava uma metralhadora pesada. Era a "defesa acústica" do pequeno aldeamento.
O JM representa, actualmente, essa "metralhadora" informativa. A diferença é que já todos lhe conhecemos o som e lamentamos que alguém se preste ao papel de "bidão" ampliando o som para os ouvidos menos atentos

André Escórcio disse...

Bem visto!