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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

DESCARADO ROUBO


O assunto não é novo. Todos sabemos que o Estado nos devora com impostos directos e indirectos, aplica-nos taxas e sobretaxas, reduz os proveitos do trabalho, congela carreiras, rasga as contratualizações com pensionistas e aposentados, em suma, encosta-nos à parede sem possibilidade de reacção. No final do mês debitam nas nossas contas sem que tenhamos dado o aval. Com esta tendência para rapar onde já pouco existe, esmaga os pobres e empurra a classe média para a zona das crescentes dificuldades ou mesmo da pobreza. 


Julgo que todos estamos de acordo com uma cruzada contra a fraude, a evasão fiscal, o branqueamento de capitais e todos os enriquecimentos sem uma justificação convincente. E existe, por aí, muita coisa mal explicada! Qualquer pessoa honesta, que não falha perante os exagerados compromissos impostos pelos "impostos", obviamente que concordará com a atitude de qualquer governação em seguir o rasto de muito dinheiro que corre sem que se conheça a sua proveniência. Pacífico, digo eu. 
O problema é que essa mesma governação não quer saber do esforço de milhares de trabalhadores honestos, os tais que são encostados à parede mas que ainda, com receio do futuro, amealham algum dinheiro e entregam-no à guarda de uma instituição bancária. Pergunto: que justificação plausível, sobretudo para valores baixos, findo o prazo de uma contratualização de um qualquer produto (não especulativo), descaradamente, aplicar 28% sobre os juros? Imagine-se um produto de poupança, repito, de poupança, que ganhou, ao final da contratualização, € 630,00, que razões justificam que subtraia € 176,00? É um Estado ladrão, um Estado que rouba duas vezes: em um primeiro momento, esmaga e, não satisfeito, em um segundo momento, rouba sem nada ter produzido.
Ilustração: Google Imagens.

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