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segunda-feira, 25 de maio de 2015

DEBATER A POBREZA É FUNDAMENTAL


Embora estejam diagnosticadas as suas causas, directas e indirectas, embora se conheçam todas as suas consequências, o tema pobreza deve continuar na agenda política do dia como tema prioritário. A pobreza não surge por mero acaso e se há culpados pela situação a que se chegou, obviamente que elas ficam a se dever à leviandade e ignorância de quem teve responsabilidades governativas, associadas, por um lado, à indiferença e, por outro, à ganância. A fome existe e ela não pode esperar por amanhã. Por enquanto é mitigada pela solidariedade, atenuada por uma legião de voluntários e benfeitores, mas chegará o dia que só a boa vontade não será solução. Detesto a palavra caridade, sobretudo porque existem direitos humanos, e assim sendo, partindo deste pressuposto, a pobreza deve manter-se na ordem do dia, custe o que custar e doa, politicamente, a quem doer. Basta de discursos menores, basta de apelos à fé e à caridade, basta de aplicações indevidas dos dinheiros públicos, basta de obras megalómanas, basta de palavras e acenos de preocupação que ecoam por aí, basta de paleio que não enche estômagos, passem à prática com medidas públicas onde, pela emergência, se dê o peixe, mas também a cana. E isso tem muito a ver com as políticas económicas e com a Educação, uma vez que esta é a única forma para, a prazo, esbater a vergonha de uma Região onde 80.000 passam mal (cerca de 30%).


Esta manhã, sob proposta da CDU, a Assembleia Municipal do Funchal debateu a POBREZA. Convidados: Dr. Roque Martins, Drª Fátima Aveiro e Drª Rita Pestana.

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