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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

SE A DECÊNCIA E O RESPEITO IMPERASSEM ESSES SENHORES DA "TROIKA" NÃO PASSAVAM DO AEROPORTO


Notícia de primeira página do Diário de Notícias de Lisboa dá conta que a famigerada "troika" "está a caminho de Lisboa com uma lista de dezoito exigências". Uma delas tornar, ainda mais, os despedimentos mais fáceis. Portugal deve dinheiro por uma crise que foi fabricada fora de Portugal. É uma terrível mentira que o nosso povo tenha vivido acima das suas possibilidades. Alguns viveram, estou certo que sim, a maioria não. Não foi o povo que faliu os bancos e não foram os quase três milhões de pobres e a dita classe média os causadores dos desequilíbrios. Da mesma forma que não foi o povo da Madeira responsável pelas megalomanias que estão a custar uma dupla e penosa austeridade. Impingiram-nos essa treta para a aceitação de dívidas geradas por irresponsabilidade dos tais "donos disto de tudo". Instalaram o sentimento de culpa e toca a pagar, enquanto os culpados continuam impunes.


Uma vez mais eles estão a caminho trazendo na pasta novas exigências, apesar da tal outra mentira da "saída limpa". Diz o Jornal I de hoje que o bem-estar nos locais de trabalho "é cada vez mais negro", mas não interessa, carreguem em cima deles. Ainda anteontem li uma carta de um leitor (DN-M) dando conta que "(...) a cadeia de supermercados Pingo Doce (...) está a pressionar os seus trabalhadores no sentido de assinarem um documento através do qual aceitam permanecer 10 horas no local de trabalho, impedindo deste modo que os supermercados daquela rede, presumo eu, contratem mais pessoal". 
Ora bem, se o respeito pela independência do Estado Português e a decência imperassem, esses senhores não passavam do aeroporto. Em Portugal devem mandar os portugueses. Uma coisa é ser sério e organizar-se para pagar o que é legítimo pagar, embora uma grande parte da dívida seja, claramente, ILEGÍTIMA, outra é virem cá dentro fazerem de nós gato e sapato! Sou europeu, mas não a qualquer preço. Raios os partam.
O próximo Presidente da República tem o dever de travar o espezinhamento de um povo que não vê hora de recentrar a verdadeira utilidade social da União Europeia.
Ilustração: Google Imagens.

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