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sábado, 5 de novembro de 2016

"NÃO PODEMOS DEIXAR O FUTURO AO ACASO"



A frase em título é do DN-Madeira e reproduz o pensamento do secretário regional da Educação, ontem assumida na abertura de um encontro sobre Educação. Em abstracto, assino por baixo aquela declaração que, aliás, não traz rigorosamente nada de novo. Equivale dizer que temos de ser prospectivos, não apenas na educação, mas em todos os sectores, áreas e domínios do desenvolvimento. A questão, porém, é outra. Para "não deixar o futuro ao acaso" necessário se torna que se denunciem preocupações nesse sentido. O busílis está aí. Palavras que já tantos disseram pouco adiantam. Importante é demonstrar querer na mudança de paradigma, pois quando se repete o passado, todos sabemos, que não podemos esperar, no futuro, outros resultados que não os desse passado. O sistema educativo precisa de atitudes políticas e não de frases feitas.
O futuro estuda-se, prognostica-se em função de cenários e antecipa-se. O que se vê é a manutenção das mesmas características que enformaram o passado. O que se verifica na Madeira, neste aspecto, no processo educativo, é que não há uma ideia portadora de futuro. Não são, apenas, como foi salientado, os professores a tentarem encontrar novas formas de ensino, mas a estrutura política que deve demonstrar ambição e desejo de ir ao encontro de um novo formato organizacional e pedagógico.
Ilustração: Google Imagens.

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