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sexta-feira, 24 de março de 2017

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS E A AVALIAÇÃO DAS CONSEQUÊNCIAS!


A Drª Rubina Leal, secretária regional da Inclusão e Assuntos Sociais e candidata do PSD-M à Câmara Municipal do Funchal, no plano meramente político, está metida em uma situação muito complexa de gerir. Escrevo, saliento uma vez mais, no plano da apreciação política. A questão é simples: se ganhar a Câmara, o que parece muito improvável face à sondagem publicada pelo DN-Madeira em Janeiro passado, saltará do governo para a Câmara e alguém a substituirá na pasta que agora ocupa. Se perder, o que, volto a salientar, constitui a hipótese que se presume crível, nestas circunstâncias ficará tão fragilizada que obrigá-la-á a repensar o seu futuro. 
Deixo aqui a primeira página do DN-Madeira
que sintetiza uma sondagem realizada,
em Janeiro passado pela mesma empresa:
EUROSONDAGEM.


É que o Funchal corresponde a quase metade da população da Madeira e uma derrota no maior concelho colocá-la-á em situação de pouca credibilidade no patamar da governação. É uma questão de leitura política. Não estão em causa questões técnicas e profissionais, mas as leituras políticas e respectivas consequências que entram na equação. É assim em qualquer parte, pelo que este quadro não deve ser menosprezado, embora saiba eu que, na Madeira, há uma tendência genérica para a desvalorização. 
Depois, coloca-se uma outra questão: no caso de perder, assumirá o lugar de vereadora? Se tal não acontecer, a óbvia pergunta que se coloca talvez seja esta: então, as pessoas votarão nesta candidatura para quê? Para verem o seu voto substituído por uma outra figura da lista em quem não entregaram o seu voto? E o próprio Dr. Miguel Albuquerque, por extensão, não ficará politicamente "chamuscado" com a derrota, uma vez que se tratou de uma escolha sua?
Mais, ainda, continuo no plano especificamente político, não foi a Drª Rubina Leal vereadora da Câmara que aprovou vários orçamentos que conduziram a autarquia a uma dívida superior a cem milhões de euros? Que posições travão é que assumiu no período que teve responsabilidades? O escrutínio rigoroso destas situações, entre muitas outras, deve motivar os cidadãos, porque, se relativamente ao actual presidente da Câmara, julgo que os funchalenses têm uma leitura global do mandato, portanto, estão em condições de decidir o que melhor entenderem, já o que ficou lá para trás deve merecer cuidada apreciação para que não sejam cometidos velhos erros políticos.
Ilustração: Google Imagens.

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