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quinta-feira, 8 de novembro de 2018

"GOVERNO QUER FILÓSOFO PARA DIRECTOR DAS COMUNIDADES"



O título é do DN-Madeira a toda a largura da página. A primeira pergunta que emerge é esta: qual a razão dos candidatos possuírem uma Licenciatura em Filosofia? Da leitura da peça depreende-se que o secretário da Educação, que tutela o sector, despachou no quadro de um "fatinho à medida" de alguém.
Com muita boa vontade, pessoalmente, ainda poderia admitir a opção preferencial por uma formação em História, se bem que não seja a formação académica absolutamente determinante para um excelente desempenho político.
Neste caso, vem à colação a velhinha frase que nos diz que "em política o que parece é". Parece um fatinho à medida dos interesses e protecção de alguém. Logo, é!
A "coisa pública" está assim e é isso que irrita qualquer cidadão livre e adepto da transparência. São estas jogadas de bastidores, como se nada conseguíssemos ver para além da cortina, que torna ridícula e enervante as posições dos decisores políticos. São estas e tantas e tantas atitudes que ajudam a corroer e a desacreditar o nobre exercício da política. Falta integridade, independência e transparência e tudo isso pagam na imagem que transmitem. Que pobreza! Preferem a opacidade e as situações difusas como se todos andassem distraídos. Chegou-se a um ponto, são tantos os casos, que já não é sequer importante "parecer honesto". Lamento, pois tratar da vidinha pessoal dos "seus" demonstra o calibre dos governantes. Seja em que latitude for! 
Ilustração: Google Imagens.

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