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domingo, 9 de dezembro de 2018

HÁ QUEM NÃO APRECIE O CONTRAPONTO



FACTO

O Pedro Ramos, secretário regional da Saúde disse, ontem, que “a Ordem dos Médicos politizou-se e descredibilizou-se”. 


COMENTÁRIO

Quanto enganado está. Todos os organismos que servem os cidadãos são POLÍTICAS. Podem é não ser partidárias. Relativamente à OM ainda bem que faz política, pois significa que tem pensamento acerca do direito constitucional à Saúde. Todas as suas opções são políticas, caso contrário a instituição não cumpriria o seu mister. Não se trata de estar com ou contra, mas a de estudar, analisar e propor caminhos. É isto que a credibiliza, que a torna não uma instituição amorfa, mas uma parceira que persegue o seu fim último constante na Lei: "Contribuir para a defesa da saúde dos cidadãos e dos direitos dos doentes". E se assim é, a sua natureza é POLÍTICA. 
O problema é que o Dr. Pedro Ramos, certamente, gostaria de não sentir o "desconforto" de outros pensarem de forma diferente. Não sei, mas parece que o irrita. Do meu ponto de vista, não se trata da OM fazer oposição partidária a um cargo desempenhado por um médico de profissão, mas de assumir posições diferentes e livres que só poderão ajudar a que o sistema, de norte a sul, do Minho ao Corvo, funcione melhor. É um problema de DEMOCRACIA, não se trata de um problema partidário. E se alguém é político e partidário é o secretário regional da Saúde. Quanto à Ordem dos Médicos apenas é POLÍTICA, como qualquer outra instituição que toma opções; não é, com toda a certeza, partidária. Nem aqui nem lá! Até por Estatuto.

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