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segunda-feira, 30 de setembro de 2019

AS RAZÕES DO MEU VOTO EM CARLOS PEREIRA


Domingo próximo os cidadãos são chamados a votar para a nova composição da Assembleia da República. Dali sairá um governo para os próximos quatro anos. Para o País, no seu todo, estas são eleições extremamente importantes atendendo aos mais variados sectores de análise, onde se destaca, naturalmente, as responsabilidades com a dívida pública que se situava, em Maio último, em 252,5 mil milhões de euros, o que significa cerca de 123% em percentagem do PIB (em 1995 era de 61,6% do PIB). Conjugado com este valor estão as necessidades reivindicadas pelos trabalhadores em geral, a grave situação de pobreza, com milhares de pensionistas vítimas da conjuntura (e não só), as questões da educação, saúde e segurança social! Entre outros, harmonizar estes aspectos com as necessidades de crescimento e desenvolvimento do interior, o combate à desertificação em contraponto com os grandes problemas nas cidades, as preocupações com o saldo fisiológico, as políticas empresariais geradoras de emprego mais estável, a justa reivindicação pela diminuição da carga fiscal, compreende-se que, tudo isto e muito, muito mais não constitui tarefa fácil. Se nos últimos quatro anos assistimos a uma significativa recuperação de alguns direitos, claramente extorquidos entre 2011 e 2015 (e até um pouco antes), o próximo passo pode ser determinante nesse caminhar por um Portugal onde não exista mais direitos do que justiça social. Depende de todos nós e daqueles que nos representam, muito para além dos partidos a que pertencem.


Para a Região da Madeira a eleição dos deputados é fundamental, simplesmente porque é no hemiciclo de S. Bento, talvez mais do que no seio do futuro governo, que alguns dossiês podem ser analisados e discutidos com vantagem para a Região. 
É que, se nunca foi, agora mais do que nunca, a solução dos problemas não passa por uma gritaria histérica e por ofensas gratuitas da ilha para o espaço continental, mas por uma pressão inteligente e pela capacidade negociadora; não vai através de repetidos "casos do dia" enquadrados mais na lógica de apresentação pública de serviço partidário do que na solução dos problemas. Vai, estou convicto, pela intervenção com rigor, qualidade técnica, científica e política capaz de trazer a água ao moinho, com dignidade e sem o "chapéu na mão". Ademais, hoje, as questões mais substantivas são de natureza económica e financeira e essa formação académica parece-me determinante.
O meu voto será depositado na candidatura do Dr. Carlos Pereira. Votarei na pessoa, porque ela concede-me as garantias necessárias para ajudar a resolver os problemas da Região, ao longo desta legislatura que se adivinha muito complicada. Aliás, na Assembleia da República, no último mandato, Carlos Pereira foi uma figura determinante ao ponto de ser reconhecido pelos seus pares, pela qualidade da intervenção, notável capacidade argumentativa, inteligência, eficácia e pela aptidão na negociação, sem necessidade de andar a gerar guerras e desconfortos que a nada conduzem. 
Faz HOJE quatro anos (30.09.2015) que escrevi um texto a propósito da candidatura do Dr. Carlos Pereira. Transcrevo-o, passado este tempo, porque, na verdade, não me enganei.

"O Dr. Carlos Pereira não é um político de aviário. Não apareceu nestas eleições porque estava a seguir na listinha dos "boy's" ou para contentar uma qualquer facção. A sua luta vem de longe, com muitas contrariedades pelo meio e muita maldade de gentinha sem escrúpulos que fizeram abalar a sua vida profissional. Por aqui, fecharam-lhe portas ao jeito de para aquele nada. O poder, do tipo "duracel", foi mais forte e cumpriu, na íntegra, o que sempre, perversamente, soube fazer: "para os amigos tudo, para os inimigos nada e, para os restantes, aplique-se a lei". Carlos Pereira não se deu por derrotado e fez dessa tentativa de amesquinhamento as forças necessárias para seguir o seu caminho profissional e o das suas convicções político-sociais. Tenho presente todas as suas lutas por uma sociedade melhor. 

Mas muito mais do que isso: tenho presente o político, que me habituei a seguir, que não fala de cor, que não manda para o ar umas frases feitas, antes estuda os problemas e apresenta soluções. Com o devido respeito por todas as candidaturas, ninguém se iguala à consistência técnica e política de Carlos Pereira. 

Quando uns falam de assuntos que são de junta de freguesia ou de câmara municipal, ele fala do País e da Região nas vertentes política, económica, social e cultural que a todos afecta; quando uns prometem "Autonomia Sempre" quando, na verdade, devolveram-na ao Terreiro do Paço, Carlos Pereira fala do resgate da obra maior do 25 de Abril, a possibilidade de sermos nós, madeirenses, autonomamente, com responsabilidade, a desenharmos o nosso futuro; quanto uns falam de anos de experiência (sempre repetida, diga-se), Carlos Pereira apresenta-se com a experiência sempre actualizada e portadora de futuro (...)".

Por isso, não tenho a menor dúvida que ele irá continuar o seu trabalho, no quadro do que há muito diz: SEMPRE PELA MADEIRA.

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