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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

GOSTARIA DE VER ALGUMAS PERSONAGENS COMO CANDIDATOS, NEM QUE FOSSE A UMA JUNTA DE FREGUESIA!


FACTO 
" Costa usa dinheiros públicos em função de interesses partidários" - Dr. Jaime Filipe Ramos, líder parlamentar do PSD-M na Assembleia Legislativa da Madeira. Fonte: 1ª pág. do Dnotícias.

COMENTÁRIO 


“Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade“, frase atribuída a Joseph Goebbels, ministro da Propaganda de Adolf Hitler na Alemanha Nazi. O senhor Deputado, como é vulgar dizer-se, tem muitos anos a "virar frangos"! Desde cedo, nos corredores da aprendizagem política, compreendeu que virar o bico ao prego, esquecendo-se dos próprios comportamentos, que uma determinada situação, repetida até à exaustão, acaba por ter dois efeitos: primeiro, esquecer os próprios comportamentos do partido a que pertence; segundo, mediaticamente, centrar no adversário político a sua própria história comportamental. 
Não sei se o Primeiro-ministro utiliza os dinheiros públicos para interesse partidário. Se o faz está errado. Aliás, há entidades fiscalizadoras e denunciadoras, pelo que, se aquela declaração tem fundamento, enquanto Deputado, deve denunciá-las nos lugares certos. É assim que a Democracia deve funcionar em defesa de todos.
O que me deixa perplexo é a não existência de um espelho sobre aquilo que é prática continuada na Região, desde sempre, no quadro da sua Autonomia. Pergunto: o que são as festas de quase todos os frutos, hortícolas e não só, com palcos e discursos de propaganda? Quem os paga? O que têm sido as festarolas aquando das inaugurações? Quem as paga e algumas vezes a troco de quê? O que tem sido o controlo do poder desde clubes, associações até às casas do povo? O que tem sido o controlo da Administração Pública? O que tem sido o prémio aos fiéis e uma certa perseguição aos que não comungam da mesma mesa? O que têm sido, pelo que se lê, alguns "concursos" feitos à medida?
Torna-se insustentável quando as pessoas não assumem os seus próprios erros. Quando tudo é sempre culpa dos outros. Isto, quando nós, seres humanos, estamos sujeitos ao erro e condenados a aprender com eles. Mas, na política, há quem, humildemente, não consiga assumir esse princípio, antes prefira jogar para os outros as próprias insuficiências e comportamentos.
Tão grave quanto isto, é o facto dos que assim falam, julgo eu, portadores de um conhecimento que escapa aos demais, não terem a coragem política de se assumirem como candidatos a qualquer coisa, mesmo que seja a uma Junta de Freguesia, para avaliarem o seu peso eleitoral, isto é, o que pensam os eleitores sobre as suas atitudes. Jogam sempre na sombra dos outros e martelam e martelam... Não há paciência, seja lá por quem for.

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