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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

O SUBSÍDIO DE MOBILIDADE E A CEGUEIRA POLÍTICA


"(...) A Madeira tem, neste momento, o melhor sistema de apoio aos residentes que alguma vez experimentou (...) Não há razão para descontentamento face à solução em vigor (...) mesmo no Natal e fim-de-ano transacto, o valor mais elevado que vigorou foi substancialmente mais baixo ao verificado nos anos em que não havia este subsídio". 


Estas são declarações do Secretário Regional da Economia, Dr. Eduardo Jesus. Ora bem, repetir o extenso rol de argumentações contrárias ao que foi assumido, equivale a "chuva do molhado". De resto, são as "cartas do leitor", é a voz dos estudantes, é longa e desesperante fila nos correios e, muitas vezes, a incerteza de não pagarem porque falta qualquer coisita, é, ainda, para muitas pessoas, a impossibilidade de disporem, no momento da compra, do dinheiro necessário, é a questão do cartão de crédito, enfim, pergunto, quem não tem uma história para contar. 
Só mais um pormenor. Os madeirenses e portosantenses não querem SUBSÍDIOS. O subsídio enquadra-se no favor e na dependência. O que nós precisamos, por vivermos no Atlântico, é de um preço de viagem adequado e que corresponda aos factores decorrentes da continuidade territorial. Pago no momento da compra e ponto final. Entendeu Senhor Secretário? Ponha de lado a cegueira partidária!
Ilustração: Arquivo próprio.

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