O psiquiatra teve uma vida confortável graças às vendas de medicamentos para tratar a “doença”
Quem diria… O inventor do Transtorno de Déficit de Atenção Com ou Sem Hiperatividade (TDA/H), psiquiatra norte americano Leon Eisenberg, revelou que o TDA/H “é um excelente exemplo de uma doença fictícia”. Essas foram as palavras dele, que é considerado o pai desse “transtorno”. Ele confessou a farsa da doença aos 87 anos de idade, em sua última entrevista, sete meses antes de sua morte.
Desde 1968 que a “doença” de Eisenberg perseguia os manuais de diagnósticos e estatísticas, primeiro como “reação hipercinética da infância”, agora chamado de “TDAH”. O uso de medicamentos para o ADHD (Attention Deficit/ Hyperactivity Disorder) na Alemanha aumentou brutamente em 18 anos, de 34 kg (em 1993) para um registro de 1760 kg (em 2011). Esses números representam 51 vezes mais nas vendas. Nos Estados Unidos, uma em cada dez crianças já toma algum medicamento ADHD, em uma base diária. Também com tendência crescente dos números.
Consequentemente ou não, o Presidente da Comissão Nacional Consultiva de Ética Biomédica (NEK), Otfried Höffe, criticou o uso da Ritalina, em novembro de 2011, em seu parecer intitulado: “Valorização Humana por meio de agentes farmacológicos: o consumo de agentes farmacológicos que alteram o comportamento da criança em qualquer contribuição sobre a sua parte”.
Eisenberg atuou no “Comitê para o DSM V e CID XII, American Psychiatric Association” 2006-2009, era membro do “Comitê Organizador da Mulher e da Conferência Medicina (2006)”, realizou diversas conferências e assim foi disseminando o TDAH. O psicólogo americano, Lisa Cosgrove, coloca uma importante questão: esses grupos estiveram comercializando o diagnóstico de TDAH no serviço do mercado farmacêutico e foram feito sob medida para Eisenberg, com um monte de propaganda e relações publicas. Eles descobriram que dos 170 membros do painel DSM 95 (56%) tiveram uma ou mais associações financeiras com empresas da indústria farmacêutica. Cem por cento dos membros dos painéis sobre “Transtornos do Humor” e “Esquizofrenia e outros transtornos psicóticos” tinham vínculos financeiros com empresas farmacêuticas. Chegaram à conclusão que as conexões são especialmente fortes nas áreas de diagnóstico, nos quais as drogas são a primeira linha de tratamentos para transtornos mentais. E na edição seguinte do manual, a situação manteve-se inalterada: 56% dos membros relataram laços com a indústria farmacêutica.
Finalmente é possível observar àqueles que falam e alcançam grande parte da população revelar que os agentes farmacológicos induzem alterações comportamentais, mas não podem educar uma criança sobre a forma de alcançar essas mudanças de comportamento de forma independente. Uma pílula não cala a dor de uma criança, mas ela a priva de uma experiência essencial que é aprender a agir automaticamente e enfaticamente, perdendo a sua liberdade e prejudicando o desenvolvimento de sua personalidade. O uso de medicamentos como a ritalina interfere a liberdade do sujeito e seus direitos pessoais. Entendemos que essa doença seja fictícia, sim. Na verdade, ela serviu para levar à indústria farmacêutica os melhores aumentos de vendas. O indivíduo pode passar por momentos de desatenção e hiperatividade por diversos motivos. Deixa-me enfatizar aqui, a falta de atenção e hiperatividade não é uma doença, senão uma fase em que o indivíduo pode passar. Cabem aos profissionais da área da saúde e aos educadores a tarefa de não colocarem as crianças no “Lead química” e auxiliá-las com relação a seus porquês e suas inseguranças. Dessa forma, não entregaremos os nossos filhos nas mãos do mercado farmacêutico.
Agora veja alguns alertas de efeitos colaterais contidos nas bulas de remédios tarja preta:
- Confusão;
– Despersonalização;
– Hostilidade;
– Alucinações;
– Reações maníacas;
– Pensamentos suicidas;
– Perda de consciência;
– Delírio;
– Sensação de embriaguez;
E então, eis a questão: por que os pais submeteriam seus filhos a remédios com efeitos colaterais tão alarmantes?
Por Anne Mascarenhas
Jornalista
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