Embora envoltos em várias polémicas, agravado pela pandemia, eis que aí estão os Jogos Olímpicos. Não será, com toda a certeza, o encontro mundial do desporto que todos sonhavam. Mas será sempre, para os atletas, um ponto alto das suas carreiras. Tive a felicidade de poder viver os Jogos de 1988, em Seoul, na Coreia do Sul.
Guardo desse tempo memórias indiscritíveis. Só quem os vive, pelo menos uma vez, como foi o meu caso, é capaz de trazer em memória, a todo o momento, aquelas vivências ímpares. Não apenas as das competições, seja em que modalidade for, mas o sentimento que nos invade naquilo que os Jogos são ou deveriam ser, o momento de exemplar fraternidade entre os povos e de irmandade entre as nações.
Os Jogos de 1988 tiveram uma particularidade, foram os Jogos da "reconcialiação", depois dos boicotes em 1984 (Moscovo) pelos Estados Unidos e 1980 (Los Angeles) pela ex-União Soviética.
Os Jogos da XXIV Olimpíada, em Seul, realizaram-se entre 17 de Setembro e 2 de Outubro, com a participação recorde de 159 países e 8 391 atletas.
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