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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

DEBATE SIM... SÉRIO E PROFUNDO


Trata-se de uma obrigação da Democracia com "D" bem maiúsculo. Os partidos políticos são a base da vivência colectiva. Melhor educação, melhor saúde, melhor política social, melhor agricultura, pescas, ambiente, por aí fora, depende do esclarecimento de todos e não apenas dos militantes de um partido. Todos nós temos o direito de aquilatar o conhecimento dos candidatos à presidência de um partido político, o que pensam e o que sabem sobre Economia, Finanças e Administração Pública, entre outros dossiês. As pessoas não querem, porque estão cansadas de paleio e de tricas partidárias, saber de hipotéticas desinteligências, de tudo o que é menor, mas sim como poderão vir a ser governados. E isto extravasa o campo partidário para entrar no domínio do interesse colectivo. 


Debater e ficar a conhecer a capacidade e a inteligência técnica e política dos candidatos, pelo menos para mim, torna-se determinante na construção do futuro. O voto não pode ser entregue às cegas. Em 2019, nas eleições legislativas regionais, perfazem 43 anos de domínio de uma única força política. A Democracia exige alternância, fundamentalmente, porque a inovação encontra-se sempre do lado de fora. Há sempre novos caminhos que se distanciam da acomodação que um poder tipo "duracel" normalmente denuncia. 
Tudo isto para concordar com a posição do Dr. Carlos Pereira, (re)candidato à liderança do PS-Madeira. Ele quer debates, temáticos ou não, face aos quais os madeirenses possam aquilatar das capacidades dos concorrentes. Não apenas os militantes, mas todos os eleitores. Porém, repito, não de debates comezinhos, de trololó em redor de coisitas sem significado, mas sim relativamente a dossiês que preocupam os madeirenses e os porto-santenses. É um direito dos eleitores. 
Ilustração: Google Imagens.

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